
O sofrimento faz parte da experiência humana, ninguém passa ileso por dores, perdas ou frustrações. E, por mais que a gente queira fugir dele, resistir ao que sentimos muitas vezes só aumenta a tensão e o desgaste emocional. Aceitar o sofrimento não significa gostar dele, concordar com ele ou se conformar com injustiças; significa reconhecer que ele existe e permitir-se vivê-lo sem julgamento.
Quando aceitamos a dor, criamos espaço para entender nossas emoções, enxergar padrões e buscar formas de cuidar de nós mesmos. É como abrir uma janela em um quarto fechado: entra luz, ar e possibilidade de movimento. Essa aceitação possibilita escolhas mais conscientes, mesmo em situações difíceis, e reduz a ansiedade e a culpa por “não estar bem”.
Algumas estratégias podem ajudar nesse processo:
- Nomear sentimentos: identificar o que você sente ajuda a reduzir a confusão emocional.
- Respirar e pausar: dar espaço para o corpo e a mente sentirem o que precisa ser sentido.
- Autoacolhimento: tratar-se com gentileza, como faria com alguém que você ama.
- Procurar apoio: conversar com pessoas de confiança ou com um profissional de saúde mental.
Aceitar o sofrimento é um passo de coragem e maturidade emocional. É perceber que sentir dor não nos torna frágeis; pelo contrário, nos conecta com nossa humanidade e nos dá força para seguir adiante com mais presença e autenticidade.





