
Relacionamentos são espaços de troca, de construção, de afeto. Mas nem sempre são leves; e, em alguns casos, podem se tornar fontes constantes de dor, controle e desvalorização. Isso não é amor. E não é normal.
Um relacionamento abusivo nem sempre começa com gritos ou agressões físicas. Muitas vezes, ele se constrói aos poucos, com pequenas críticas que vão minando a autoestima, com ciúmes disfarçado de cuidado, com isolamento social disfarçado de “preocupação”, com chantagens emocionais que confundem afeto com dependência.
No fundo, a relação tóxica costuma ter um padrão: uma das partes tenta controlar, manipular ou apagar a outra. Pode ser por meio de palavras, ações ou omissões. E a pessoa que sofre, muitas vezes, se sente confusa, culpada, duvidando da própria percepção. “Será que sou eu o problema?” é uma pergunta comum nesses contextos.
É importante dizer: não é preciso chegar ao extremo para que uma relação seja considerada abusiva. Se o vínculo faz você se sentir menor, com medo, em constante alerta ou se anulando para manter a paz, isso já é um sinal de que algo não vai bem.
A boa notícia? É possível sair disso. Mas é difícil fazer isso sozinho. Buscar ajuda, seja na terapia, em grupos de apoio ou com pessoas de confiança, pode ser o primeiro passo para reconstruir a própria voz, a própria força, o próprio caminho.
Você merece um amor que não machuque. Que não precise ser negociado com a sua saúde mental.
Como você tem se sentido hoje nas suas relações?





