

Você já se pegou frustrada por não conseguir fazer tudo o que planejou na gravidez?
No começo, talvez você tenha imaginado que seria diferente: ativa, cheia de energia, pronta para organizar o enxoval, resolver pendências e ainda trabalhar como se nada tivesse mudado. Mas aí, o cansaço chega. Aquela exaustão no primeiro trimestre, quando o corpo trabalha dobrado sem te avisar, e depois, no final, quando cada movimento parece uma maratona. E com ele, a culpa. “Por que não consigo ser como antes?”
Essa sensação é mais comum do que você imagina. E sabe o que torna tudo mais difícil? A pressão, muitas vezes silenciosa, para ser produtiva e estar no controle.
Mas deixa eu te dizer algo importante: o seu corpo está criando uma nova vida, e isso, por si só, já é um trabalho gigante. Ele não é o mesmo porque ele não precisa ser. O que você precisa, nesse momento, é se permitir sentir.
A maternidade que você idealiza no início costuma ser diferente da realidade que acaba encontrando. Idealizar é natural e faz parte do processo. Mas aos poucos, é preciso ajustar as expectativas e entender que, por trás do sonho perfeito, existe uma mulher real, você, com limitações, emoções e um coração cheio de amor (e também dúvidas, o que é normal!).
Se acolher, buscar informações reais e respeitar o seu ritmo são os primeiros passos para viver esse momento de forma mais leve.
A maternidade real não é sobre dar conta de tudo, é sobre aceitar que não precisa ser perfeita. Que tal começar ajustando o olhar para si mesma, com mais gentileza e menos cobrança? Você merece esse carinho, agora e sempre.
Como tem sido por aí?
Se você está enfrentando dificuldades emocionais durante a maternidade, considere procurar o apoio de um profissional de saúde mental. Como psicóloga obstétrica, estou aqui para ajudar e apoiar você nessa jornada. Entre em contato para agendarmos uma consulta e conversarmos sobre como posso ajudar você a atravessar essa fase desafiadora.
Beijinhos da psi obstétrica de vocês,
Thainá Pinheiro
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