
Não se trata aqui de crenças, conceitos morais, valores ou princípios, tudo isso é privativo do núcleo familiar e intransferível, a forma de educar, criar, orientar, compete única e exclusivamente aos país ou responsáveis.
Os filhos são a continuidade dos pais no mundo, características físicas e comportamentais são identificadas: “tem os olhos da mãe, ah, mas esse queixo é do seu pai”, de quem você puxou isso? Isso só pode ter vindo do seu pai (ou da mãe?). Porém, cada um, tem sua individualidade
Estes filhos irão crescer, e à medida que crescem, passam a viver os desafios da vida e do ambiente em que estão inseridos, já desde pequenos, terão frustrações, medos e dificuldades, irão se relacionar afetivamente e socialmente, isso tudo pode ser saudável se não forem superprotegidos ou colocados dentro de uma bolha como se o mundo não existisse.
Nesse ponto, se faz necessário ainda mais, a participação ativa dos pais, desde o início “facilite o acesso de seu filho a você”, não use o celular como substituto da frustração na escola, no trabalho ou na vida, sente junto, acolha ouvindo o problema, não queira resolver a situação para eles, estabeleça relações claras, converse sobre tudo e oriente da melhor forma;
Deixe claro que você está ali para ajudar, proteger, acolher e não ser mais um para julgar. Se enquanto pais, conseguirem estabelecer esse canal aberto com seus filhos, enquanto filhos, eles recorrerão a ele como referência aos 7, 25 ou 40 não importa, saberão que sempre vocês estarão ali quando precisarem.
Cesar de Almeida Braga - CRP 06/54.552
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