
Você já reparou como é fácil ser compreensivo(a) com os outros, mas duro(a) consigo mesmo(a)?
A autocobrança não nasce do nada. Na Psicologia, entendemos que ela costuma surgir de três fontes principais: medo, padrões irreais e crenças antigas sobre valor pessoal.
A mente cria a ideia de que “se eu fizer mais, melhor, perfeito… então eu serei suficiente”. Mas isso vira uma corrida que nunca acaba. Quanto mais você entrega, mais aumenta o padrão. Quanto mais você tenta controlar, mais se esgota. E quando falha ,porque todos falham , a crítica interna aparece como uma sentença: “você deveria ter feito diferente”.
A autocobrança excessiva gera ansiedade, cansaço mental, sensação de insuficiência e uma constante vigilância sobre cada passo. Mas essa postura não te faz crescer ,te faz se punir.
Alguns pontos importantes para refletir:
- Você está confundindo competência com perfeição?
Desempenho melhora com prática, não com pressão.
- Essas exigências são realmente suas ou herdadas (família, escola, relações passadas)?
Muitas vezes você só repete um padrão, sem perceber.
- Você mede seu valor apenas pelo que produz?
Esse é um dos caminhos mais rápidos para o esgotamento emocional.
- Qual parte sua está com medo de errar?
Autocobrança é proteção mal calibrada.
Na psicoterapia, você aprende a diferenciar responsabilidade de opressão interna, reconhecer sua humanidade e, principalmente, construir uma relação mais saudável com suas expectativas.
Você não precisa se provar o tempo todo ,só precisa respirar, reorganizar e seguir no seu ritmo.
Se esse texto fala com você, talvez seja o momento de buscar apoio psicológico. Você não precisa enfrentar tudo sozinho(a).





