Nos anos 90, a sigla GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) era usada para se referir a comunidade, porém ela não representava a infinita diversidade de ser e de se relacionar. Por esta razão, a sigla aumentou e une gênero e sexualidade.
A saúde mental é uma questão essencial para a comunidade LGBTQIAPN+. Membros desta comunidade muitas vezes enfrentam rejeição e abandono familiar, agressões, preconceitos, discriminação, falta de oportunidade de emprego e acesso a saúde, entre outros. Estes fatores de risco podem ter um impacto significativo na saúde mental de seus membros.
Espaços seguros, grupos de apoio, organizações comunitárias e redes de suporte desempenham um papel fundamental na promoção da saúde mental. O acesso a profissionais de saúde mental sensíveis às questões de diversidade sexual e de gênero também é essencial para fornecer apoio adequado.
Promover a igualdade de direitos e a conscientização sobre as questões enfrentadas pela comunidade LGBT+ é fundamental para melhorar a saúde mental dessa população. A inclusão social, a educação e o combate ao preconceito e à discriminação são componentes essenciais para garantir o bem-estar e a saúde mental de todos os indivíduos.
O CFP (Conselho Federal de Psicologia) reforça que a homossexualidade não é patologia – ideia igualmente defendida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 1990 – e acrescenta que a homossexualidade não representa distúrbio ou desvio psicológico e, portanto, não cabe reorientação. O CFP ainda reafirma que a Psicologia brasileira não será instrumento de promoção do sofrimento, do preconceito, da intolerância e da exclusão, premissas ratificadas pela Resolução CFP nº 01/99.
Concluindo, através do meu trabalho, tenho o propósito de promover saúde e qualidade de vida, respeitando a singularidade e a diversidade de todas as pessoas e combatendo todas as formas de opressão das minorias.
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Lyssa Cardoso
Psicóloga Clínica
CRP 04/72993
