
Tem dias em que a gente acorda já cansada.
Cansada de pensar em tudo, de cuidar de tudo, de sustentar o emocional da casa, de carregar culpas e dúvidas como se fossem parte natural do ser mulher. E aí você respira fundo, levanta da cama, ajeita o cabelo com uma pressa que nem te permite se olhar direito no espelho, e começa a cumprir o que tem que ser feito.
Mas, no fundo, você sabe:
Você está só sobrevivendo.
Sobrevivendo ao relógio que nunca dá trégua.
Sobrevivendo ao barulho mental das cobranças internas.
Sobrevivendo às comparações, às idealizações, às exigências invisíveis que recaem sobre os ombros das mulheres todos os dias.
Viver no automático virou a regra
Você percebe que está no modo sobrevivência quando sua rotina te engole. Quando o dia acaba e você não sabe dizer o que fez por si mesma. Quando os momentos de descanso são tomados por culpa. Quando você sente que está sempre devendo para os outros, para a casa, para os filhos, para o trabalho. E até pra você mesma.
Você está ali…
Mas não está de verdade.
Está presente fisicamente, mas desconectada de si.
Está rindo por fora, mas exausta por dentro.
Está funcionando. Mas não está vivendo.
O modo sobrevivência anestesia
É como se, para dar conta, você precisasse se desligar das suas próprias emoções. Você evita sentir porque tem medo de desmoronar. Você finge que está tudo bem porque não tem tempo para parar. Você racionaliza suas dores porque acha que tem gente em situação pior.
Mas viver assim por muito tempo tem um preço.
Porque o corpo sente. A mente cansa. A alma grita.
E você vai se perdendo de si.
Se esquecendo de quem era antes da sobrecarga.
Se questionando onde foi parar aquela mulher que sonhava, que criava, que brilhava.
Existe vida além da sobrevivência
Talvez você esteja lendo esse texto e pensando: “É exatamente assim que eu me sinto.”
E se for, quero que saiba: não é fraqueza, não é drama, não é falta de gratidão. É só o seu corpo te dizendo que está demais. Que você precisa parar de viver como se tudo dependesse de você o tempo inteiro. Que existe uma vida possível com mais leveza, com mais presença, com mais verdade. Você não precisa estar bem o tempo inteiro, você só precisa ser honesta com o que sente.
E talvez seja aí que a psicoterapia entre: Como um lugar onde você possa tirar essa armadura por um momento. Onde você possa se escutar sem pressa, sem medo, sem julgamento.
Se você está cansada de só sobreviver, venha construir comigo uma forma mais humana e respeitosa de viver. A psicoterapia pode ser o seu ponto de reconexão com a mulher que você é.
📍 Se quiser conversar, estou por aqui. Vamos juntas?





