Olá, eu sou o Eduardo.

Meu trabalho parte da Psicanálise, mas atravessado por uma escuta que reconhece o impacto das questões sociais, políticas e culturais na constituição de cada sujeito. Em meus atendimentos, busco oferecer um espaço de silêncio, de escuta e de elaboração — um lugar em que cada pessoa possa falar de si sem medo de ser reduzida a um diagnóstico.

Acredito que o paciente é o centro do processo analítico. Minha função é escutar, interpretar e devolver o que surge, como um espelho que ajuda a tornar visível aquilo que, muitas vezes, se esconde nas entrelinhas. A associação livre é uma ferramenta fundamental nesse percurso: ela permite que o inconsciente se manifeste e que o sintoma encontre novas formas de ser compreendido.

Atendo adolescentes, adultos e idosos, tanto online quanto presencialmente. Tenho experiência no acompanhamento de pessoas LGBTQIA+, mas também acolho pessoas que não fazem parte da comunidade que desejam compreender como as normas de gênero e sexualidade atravessam suas relações, seus afetos e seus sofrimentos. Trabalho com temas como ansiedade, depressão, luto, identidade, sexualidade, autoestima e conflitos relacionais, sempre a partir de uma clínica do um a um, singular e não generalizante.

Trago em minha formação referências que orientam uma escuta ética e interseccional — Freud, Lacan, Preciado, Foucault, Butler e Mbembe — autores que me ajudam a compreender o sujeito em sua complexidade, e a pensar o sofrimento para além do indivíduo, no encontro entre o íntimo e o social.

Minha trajetória inclui atuação em ambulatório voltado à população trans, coordenação de liga acadêmica de sexualidade e gênero, pesquisa de mestrado em Psicologia e Intervenções em Saúde, e participação em projetos de extensão em escuta psicanalítica. Essas experiências reforçaram minha crença de que o cuidado só é real quando reconhece a diversidade e a singularidade de cada história.

Se você busca um espaço para se escutar, se compreender e se responsabilizar pela própria história, estarei aqui para acompanhar esse processo com atenção, ética e respeito ao seu tempo. Às vezes, é no silêncio — e na palavra que dele emerge — que começamos a nos encontrar de verdade.

Vamos conversar?