
Voltar para um lugar que não é mais nosso, pode doer mais do que partir. Porque quando partimos, levamos sonhos, incertezas, coragem e esperança. Mas ao voltar, trazemos tudo isso transformado — e muitas vezes, não encontramos mais o lugar como deixamos… nem a nós mesmos como éramos antes.
Voltar para o Brasil, ou para qualquer lugar que um dia foi casa, é como reencontrar um espelho que mostra o quanto crescemos, mudamos, nos desconstruímos e nos refizemos. É reencontrar ruas conhecidas com um olhar estrangeiro. É perceber que o tempo passou lá fora, mas também dentro de nós.
A dor de voltar está, muitas vezes, na quebra da fantasia de que tudo estaria igual, esperando por nós. E não está. As pessoas seguiram, os espaços mudaram, os vínculos se adaptaram… e a gente também. E isso é profundamente humano.
Mas há beleza nisso. Há força em reconhecer que pertencimento não é só geográfico — é interno. É saber que, mesmo que a volta traga saudade do que foi e estranhamento do que se tornou, você carrega um novo mundo dentro de si.
Seja gentil com você nesse processo. Acolha a saudade, a confusão, a dor e a beleza do reencontro. Voltar também é um tipo de recomeço — e você merece vivê-lo com ternura.
Esse texto fala sobre imigrantes, relacionamentos, novos caminhos, novas versões de vc mesmo!
Vem para terapia.. Eu posso te ouvir!
Com carinho,
Helen Santos





