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DEPRESSÃO

O MAL DO SÉCULO

25 jun 2025

Rachel Cavalcanti

Psicoeducação
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UMA COMPREENSÃO DA DEPRESSÃO


A DEPRESSÃO NOS DIAS DE HOJE

Na psicanálise, abordagem de estudo da mente humana e de escuta clínica, a depressão é referida como o “mal do século”, um sofrimento complexo que tem sua causalidade em processos inconscientes e na dinâmica relacional da pessoa com o mundo exterior.


OS SINTOMAS

Normalmente os sintomas de depressão envolvem alterações no estado de ânimo, como humor deprimido ou irritável a maior parte do tempo, alterações do sono (insônia ou hipersonia) e do apetite, sensação de fadiga, dificuldade de atenção e concentração, perda do interesse ou prazer em atividades da vida diária, além de sentimentos de culpa, desesperança e inutilidade. Também não são incomuns sintomas psicossomáticos, como dores de cabeça, dores no corpo ou outros sintomas físicos sem causas orgânicas.

Pessoas com depressão podem apresentar o que chamamos na linguagem psiquiátrica de anedonia, que se refere a dificuldade de sentir prazer em atividades que antes eram agradáveis.

Alterações no peso também são significativas, pode haver perda de peso ou mesmo ganho de peso.

A dificuldade de tomar decisões também pode se fazer presente, gerando conflito e falta de clareza.


AS CAUSAS DA DEPRESSÃO

Os fatores envolvidos na depressão são multifatoriais, envolvem fatores ambientais, psicológicos, genéticos e biológicos.


O DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é realizado pelo médico psiquiatra e para tanto, a identificação de Transtorno Depressivo Maior, o DSM-5 exige a presença de pelo menos cinco sintomas, sendo um deles humor deprimido ou anedonia, com duração de pelo menos duas semanas, causando comprometimento funcional.

A depressão também pode estar presente em crianças e adolescentes que podem apresentar irritabilidade.


O TRATAMENTO

ALÉM DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ATRAVÉS DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO, É IMPORTANTE BUSCAR AJUDA ATRAVÉS DO PROCESSO PSICOTERÁPICO. A PSICOTERAPIA DE BASE PSICANALÍTICA BUSCA COMPREENDER AS CAUSAS PROFUNDAS QUE ENVOLVEM A DEPRESSÃO E PROMOVER A ELABORAÇÃO DO CONFLITO PSÍQUICO SUBJECENTE AO SOFRIMENTO DO PACIENTE.


COMO A PSICANÁLISE PODE AJUDAR?

Explorando o inconsciente para trazer à tona os conteúdos para o campo da consciência que podem estar ligados à depressão, como conflitos não resolvidos, traumas psíquicos ou do passado e padrões de funcionamento nos relacionamentos.

Analisando os sonhos e as fantasias do paciente, ajudando-o a compreender os aspectos da sua vida psíquica.

Fortalecendo o seu “eu”, que chamamos em psicanálise de ego. O paciente através da escuta de si mesmo na terapia é levado a reconhecer suas dificuldades e a buscar formas mais saudáveis de lidar com elas.

Focando na singularidade do paciente, pois para a psicanálise, cada pessoa é única, portanto, o tratamento deve ser direcionado para as suas necessidades e especificidades.

Focalizando não somente nos sintomas da depressão, como fazem as outras abordagens, mas buscando uma compreensão mais profunda das causas subjacentes, abordando a história de vida pessoa e as dinâmicas psíquica de sua personalidade.



E finalmente…

Se você chegou até aqui, é provável que esteja buscando apoio, compreensão ou, quem sabe, um caminho para lidar com desafios que parecem grandes demais. Quero que saiba que você não está sozinho(a) nessa jornada. A terapia é um presente que você pode se dar: um espaço seguro, acolhedor e totalmente seu, onde podemos explorar juntos o que te aflige e o que te move.

Acredito que todos nós temos a capacidade de mudar e superar as dificuldades da vida, e a terapia é um caminho poderoso para despertar essa força interior através do autoconhecimento. Seja para lidar com ansiedade, estresse, questões de relacionamento, autoconhecimento ou qualquer outra demanda, estou aqui para te guiar nesse processo de transformação.

Que tal começarmos essa jornada juntos? Ficarei feliz em agendar uma primeira conversa para que possamos nos conhecer e entender como a terapia pode te ajudar.

Estou à disposição para qualquer dúvida.

Um abraço,

Rachel Marinho Aquino Cavalcanti.

CRP 11/08064

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