
Na perspectiva de Winnicott, é fundamental reconhecer que a mãe não nasce pronta. Ela é, antes de tudo, um ser humano com sua própria história, desejos, limites e fragilidades.
Winnicott nos apresenta a ideia da “mãe suficientemente boa”: aquela que não é perfeita, mas que, com sua presença e disponibilidade, oferece ao bebê um ambiente seguro para se desenvolver. Esse conceito nos lembra que a maternidade não exige perfeição, mas sim presença real, com erros, acertos, cansaço e amor. Quando esquecemos que a mãe é uma pessoa para além do papel materno, podemos cair na armadilha de exigir dela o impossível.
Respeitar sua humanidade é também cuidar da saúde emocional de toda a família.
Ser mãe é também ser mulher, filha, profissional, amiga… e, acima de tudo, humana.





