
Eu guardei minhas emoções em um cofre invisível, trancado a sete chaves, pensando que, ao escondê-las, poderia me proteger da dor, do medo e da vulnerabilidade.
Mas, ao fazer isso, me tranquei em mim.
Deixei num quarto escuro a raiva que eu não deixei escapar, as lágrimas que segurei, as palavras de amor que ficaram presas em minha garganta.
As emoções que eu reprimi encontraram caminhos ocultos e transbordaram. Elas surgiram como ondas raivosas que desencadearam uma tempestade de sentimentos.
Eu reprimi minhas emoções por tantas razões – talvez por medo de ser julgada, por querer parecer forte, ou por simplesmente não saber como lidar com a intensidade dos meus próprios sentimentos.
Sobrecarregadas e silenciadas pelo que não foi dito e sentido, essas emoções emergiram em mim, mais raivosas e intensas, tomando conta de mim.
Foi então que me permiti sentir sem julgamento, abracei cada sentimento como uma parte válida e importante da minha experiência. Busquei maneiras de expressar essas emoções, as coloquei num lugar quentinho e seguro. Deixei que elas fluam em mim. Como deveria ser desde o início.
Então, deixe suas emoções fluírem também.
Permita que a raiva se transforme em assertividade, que a tristeza se dissolva em compreensão, que o amor escondido floresça em gestos de carinho.
Ao fazer isso, você se libertará das correntes invisíveis que te prendem e se conectará com sua essência.
E nesse ato de libertação, você encontrará uma nova força, uma nova clareza e uma paz que vem de ser verdadeiro consigo mesmo.






