

O burnout é um fenômeno ocupacional caracterizado pelo esgotamento físico e emocional relacionado ao trabalho. Ele envolve fadiga persistente, distanciamento emocional e uma sensação de ineficácia profissional, podendo afetar tanto a mente quanto o corpo.
5 sinais para identificar o burnout
Exaustão extrema – Sensação constante de fadiga, desgaste físico e emocional, falta de energia para realizar tarefas do dia a dia, mesmo após períodos de descanso.
Distanciamento emocional do trabalho – Sentimento de indiferença, desmotivação, irritabilidade e cinismo em relação às atividades profissionais, colegas e ambiente de trabalho.
Sensação de ineficácia e baixa realização pessoal – Percepção de que o próprio desempenho não é satisfatório, dificuldade de concentração, queda na produtividade e baixa autoestima profissional.
Sintomas físicos persistentes – Dores musculares, insônia, problemas gastrointestinais e baixa imunidade, indicando que o corpo também sofre as consequências do estresse prolongado.
Dificuldade em recuperar o bem-estar – Mesmo em momentos de lazer ou descanso, a pessoa continua sentindo esgotamento, preocupação excessiva com o trabalho e dificuldade em se desligar das demandas profissionais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o burnout como uma condição associada ao trabalho e enfatiza a importância de medidas preventivas tanto no nível individual quanto organizacional. Entre as recomendações, destacam-se a necessidade de garantir um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, estabelecer limites claros para evitar jornadas exaustivas, promover um ambiente de trabalho mais saudável e incentivar o acesso a suporte psicológico quando necessário. Além disso, estratégias de autocuidado, como descanso adequado, prática de atividades físicas e momentos de lazer, são fundamentais para reduzir o impacto do estresse prolongado. Empresas e instituições também têm um papel essencial ao criar políticas que favoreçam a saúde mental de seus colaboradores, prevenindo o desenvolvimento do burnout.
Do ponto de vista da Psicologia Humanista, especialmente da Abordagem Centrada na Pessoa, o burnout não deve ser visto apenas como uma consequência do excesso de trabalho, mas também como um sinal de desconexão interna. Muitas vezes, a pessoa se vê presa em exigências externas que não condizem com seus valores e necessidades genuínas, sentindo-se despersonalizada e sem propósito. Quando o ambiente de trabalho não oferece espaço para a autenticidade e o respeito pelos limites individuais, o sofrimento emocional se intensifica. A terapia pode ser um caminho para recuperar essa escuta interna, ajudando a pessoa a compreender suas emoções, redefinir prioridades e construir um estilo de vida mais alinhado ao seu bem-estar. Buscar ajuda profissional não é sinal de fraqueza, mas um passo essencial para resgatar a qualidade de vida e a saúde mental.





