
Comunicação: o fio que tece nossas relações
Na prática clínica, um dos temas que mais aparece direta ou indiretamente é a comunicação. Isso porque comunicar-se vai muito além de simplesmente falar: é também ouvir, compreender, expressar sentimentos, necessidades e limites. É por meio da comunicação que construímos vínculos, resolvemos conflitos e, muitas vezes, também os criamos.
Na terapia, frequentemente encontramos histórias marcadas por mal-entendidos, silêncios carregados, palavras ditas “na hora errada” ou da “forma errada”. São nesses momentos que percebemos o quanto uma comunicação disfuncional pode afetar relacionamentos afetivos, profissionais, familiares e, sobretudo, a relação consigo mesmo.
Uma comunicação saudável começa com a escuta, tanto do outro quanto de si. Você já parou para observar como fala com você mesmo(a)? A forma como nos comunicamos internamente influencia diretamente na nossa autoestima, nas nossas escolhas e nas nossas relações.
Trabalhar a comunicação na terapia significa olhar para essas camadas. É aprender a se expressar com clareza e responsabilidade emocional, a escutar sem interromper, a validar o que sente e o que o outro sente. É dar espaço para que o diálogo aconteça, mesmo (ou especialmente) quando ele é difícil.
Muitas vezes, não aprendemos a nos comunicar de forma assertiva. Ou fomos ensinados a silenciar para evitar conflito. A boa notícia é que comunicação é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Com prática, paciência e autoconhecimento, podemos construir relações mais honestas, respeitosas e empáticas.
Na terapia, esse é um dos caminhos mais potentes de transformação.
Se você sente que sua comunicação tem sido uma barreira nos seus relacionamentos ou no seu bem-estar emocional, a terapia pode te ajudar a ressignificar isso. Agende uma sessão e dê o primeiro passo para transformar a forma como você se conecta consigo e com os outros.




