Essa frase é mais comum do que parece:br>“Eu não sei o que fazer.”br>Talvez você já tenha dito isso em voz alta, ou apenas sentido em silêncio — no meio de uma decisão importante, de um relacionamento difícil, ou simplesmente diante da vida.

A verdade é que todos nós, em algum momento, nos sentimos assim. Perdidos, sem respostas, sem clareza. E isso não é sinal de fraqueza, muito menos um erro. Pelo contrário: é um momento humano, legítimo e até necessário em muitos processos de amadurecimento.

No olhar da psicologia junguiana, esse “não saber” pode ser visto como um ponto de virada. Quando as velhas respostas já não servem mais, é o inconsciente que começa a se movimentar — nos sonhos, nas emoções, nos sintomas. O vazio que essa frase carrega pode, na verdade, ser um convite à escuta interior.

E se você está em terapia, saiba: você está exatamente no lugar certo para viver esse momento. Porque a terapia não tem como objetivo dar respostas prontas, mas sim ajudar você a construir sentido, integrar emoções, acessar partes esquecidas de si mesmo e encontrar caminhos que estejam alinhados com a sua verdade.

Não saber o que fazer faz parte do caminho. E, aos poucos, com escuta, acolhimento e presença, as respostas vão surgindo — não de fora, mas de dentro de você.