
Não estamos prontos para a perda
A vida transcorre por meio de um processo natural em ser e existir: nascer, se desenvolver, viver e por fim, dando sentido ao que começou, num determinado momento tudo para e a morte acontece.
Esse é o “sentido único” da vida, essa é a direção a partir do momento em que se nasce, mas, até que ponto estamos preparados para essa morte, seja a nossa própria finitude ou para perdermos aqueles que tanto queremos bem?
A Efemeridade da vida não nos permite parar para pensar no que virá, apenas queremos viver, nem sempre esse viver é pleno de sentido, onde apenas é valorizado o ter, o poder, se esquecendo do Ser, o Ser Humano, o Ser sentidos, sorrir, chorar, amar, ganhar ou perder, tudo isso faz parte da vida.
Quando a morte acontece, busca-se justificativas: Foi uma vontade divina, foi um descanso, aconteceu apenas, mas, dificilmente aceita-se o morreu. Morrer não deveria ser um problema, se ao menos houvesse um olhar mais cuidadoso para a vida, afinal o morrer só existe porque é o fim de uma existência.
É essencial que se valorize a vida, os momentos, o estar junto, o diálogo e a reciprocidade. Tudo isso, um dia fará parte de um legado que ficará gravado dentro de nós, como uma marca daqueles que nos farão falta, ou de nossos queridos quando não estivermos mais aqui.
A vida precisa ser vivida em sua plenitude, dificuldades e desafios, alegrias e tristezas, uma mistura de sentimentos que se não forem vividos agora, poderão fazer parte de um ressentir que dificilmente deixará de existir.
Cesar de Almeida Braga - CRP 06/54.552
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