Nem todo luto é sobre alguém que morreu, às vezes é sobre...

Um relacionamento que terminou,

Uma amizade que se perdeu com o tempo,

Uma versão de nós que precisou ser deixada para trás,

Um ciclo de vida que chegou ao fim,

Um sonho que não se concretizou,

ninho vazio,

o luto nesse sentido, é sobre perdas simbólicas, e elas podem doer tanto quanto as concretas.

As vezes, é sobre o fim de algo que foi importante ; uma relação, um sonho, uma fase, uma forma de se perceber no mundo.
Há lutos silenciosos, por tudo aquilo que não aconteceu como esperávamos, e por partes de nós que precisaram ficar pra trás para que outras pudessem nascer.
Elaborar o luto não é esquecer, mas reconhecer a perda e dar um novo sentido a ela. Cada despedida, concreta ou simbólica, nos convida a um recomeço, mesmo quando ainda não sabemos bem como seguir.

O luto não é só uma perda ; pode ser um vazio que às vezes aperta o peito, embaralha os dias e faz a gente se sentir sozinho, mesmo cercado de pessoas.

Cada um vive essa dor de um jeito, e não existe “tempo certo” pra melhorar.

Na análise , você pode encontrar um lugar onde pode respirar e falar do que dói, sem precisar ser "forte" o tempo todo. Um espaço para chorar, lembrar, se revoltar, silenciar ; do jeito que for possível pra você. O analista pode caminhar ao seu lado, ajudando a entender o que está acontecendo por dentro e ajudar a cuidar dessa ferida com gentileza.

Aos poucos, você pode descobrir que talvez seja possível honrar quem ou o que se foi e, ao mesmo tempo, seguir vivendo. Não para esquecer, mas para continuar. Se esse momento está pesado demais, você não precisa atravessar sozinho.