
Quando pensamos em terapia, muitas vezes imaginamos alguém falando e alguém ouvindo. Mas a escuta, na clínica, vai muito além disso. Ela é a base de todo o processo terapêutico e, na minha prática, ocupa um lugar central.
Escutar não é ficar em silêncio esperando o outro terminar de falar. É estar presente, atento e disponível para o que o paciente traz. É perceber tanto aquilo que é dito, quanto o que aparece nas pausas, nos silêncios e até nas repetições.
Uma escuta sem julgamentos
Acredito que a escuta verdadeira acontece sem pressa e sem julgamento. Cada pessoa tem seu tempo e sua forma de se expressar. No espaço terapêutico, meu compromisso é acolher essas singularidades, oferecendo um ambiente ético e seguro, onde o paciente possa se reconhecer naquilo que fala.
O poder transformador da escuta
Quando alguém é escutado de verdade, algo muda. É nesse processo que novas perguntas surgem, que sentimentos podem ser elaborados e que o sujeito encontra caminhos mais autênticos para lidar com suas questões. A escuta é, portanto, um espaço de transformação.
Meu compromisso como psicóloga
Na minha prática clínica, a escuta é mais do que uma técnica: é uma postura. É acreditar que cada pessoa pode se apropriar da própria história, encontrar novas possibilidades e construir, a partir disso, um modo de viver mais alinhado com quem realmente é.





