
O luto é uma experiência humana profunda. Ele não aparece só quendo perdemos uma que amamos pela morte,embora seja, talvéz. o luto mais conhecido. Também vivemos luto quando perdemos uma relação, um trabalho, um lugar, uma fase da vida... ou mesmo quando algo em nós muda para sempre.
Lutar é uma forma de amar! A dor sentida revela o quanto aquela pessoa, ou aquilo que perdemos era valioso em nossa vida.
Por isso o luto não é uma doença, não é algo que precisa ser curado rapidamente. Ele é um processo de elaboração interna de reconstrução.
Mutias vezes a pessoa enlutada ouve frases como: "Você precisa ser forte", "A vida continua", "Já faz tanto tempo", mas o luto não segue calendário, nem uma linha reta. As vezes a pessoa parece estar bem em alguns momentos, mas em outos, ela é tomada de profunda tristeza. Isso não é regressão, é o luto sendo vivido em seu ritimo próprio.
Cada um lida com o luto a sua maneira. Alguns sentem raiva, culpa, crises de choro, vivem dias fáceis e dificéis. E nesse processo vão buscar formas de viver, expressar e elaborar a perda. Seja no convivo com as pessoas, em gestos e rituais da fé e cultura. Mas acima de tudo o luto precisa ser vivido sem cobraças de voltar a ser como era antes. A dor nos transforma, ela pode não desaparecer, mas pode se tornar mais leve quando acolhida, nomeada, repetida.
E se alguém próximo estiver vivendo um luto,a melhor coisa que você pode fazer é estar presente sem julgamento. Sua presença vale mais que mil conselhos feitos de palavras bonitas.





