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O Vazio Existencial: Um Convite à Reflexão e à Busca por Sentido

A sensação de Vazio

29 jul 2025

Luiz Carlos Haase Osso

Tomada de decisão
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O Vazio Existencial: Um Convite à Reflexão e à Busca por Sentido

Imagine que você está caminhando por uma estrada longa, cheia de curvas, e de repente percebe que não sabe para onde está indo. O mapa que você carregava parece não fazer mais sentido, e uma sensação estranha, como um buraco no peito, começa a crescer. Esse é o vazio existencial, aquele sentimento que, em algum momento da vida, faz a gente parar e se perguntar: “Qual é o sentido disso tudo?” Não é uma dor física, mas um peso na alma, que pode aparecer na adolescência, na meia-idade ou até mais tarde, quando olhamos para trás e nos questionamos sobre o que realmente importa. Neste texto, vamos explorar o que é esse vazio, por que ele surge, como ele se conecta com a nossa vida e, principalmente, como podemos transformá-lo em uma oportunidade para crescer. Vamos juntos nessa jornada, com um toque de leveza e curiosidade, como se estivéssemos desbravando um mapa novo!

O que é o vazio existencial?

O vazio existencial é aquela sensação de que algo está faltando, mesmo quando a vida parece estar “nos trilhos”. É como se você tivesse uma casa bonita, um emprego legal, amigos, família, mas ainda assim sentisse um buraco dentro de você. Não é depressão, embora às vezes possa parecer, mas sim uma inquietação profunda sobre o propósito da sua existência. Como disse o filósofo Jean-Paul Sartre, “o homem é condenado a ser livre” (Sartre, 1943, p. 439), ou seja, somos nós que precisamos criar o sentido da nossa vida, já que ela não vem com um manual de instruções. Isso pode ser libertador, mas também assustador, porque exige que a gente enfrente esse vazio de frente.

O psicólogo Viktor Frankl, sobrevivente de campos de concentração, trouxe uma visão mais esperançosa. Para ele, o vazio existencial surge quando não encontramos um propósito que nos motive. Ele chama isso de “vácuo existencial” e explica que “o sentido da vida difere de pessoa para pessoa, de dia para dia, de hora para hora” (Frankl, 2006, p. 131). Em outras palavras, o vazio não é o fim da linha, mas um sinal de que precisamos procurar algo que faça nosso coração vibrar, seja um hobby, um sonho ou até uma conversa com alguém especial.

Por que sentimos esse vazio em certa idade?

Você já reparou que, em alguns momentos da vida, parece que o chão some? Isso acontece porque o vazio existencial gosta de aparecer em fases de transição. Na adolescência, por exemplo, estamos tentando descobrir quem somos, e isso pode trazer um monte de perguntas sem resposta. Na meia-idade, entre os 30 e 50 anos, muita gente já conquistou coisas importantes, como um emprego estável ou uma família, mas começa a se perguntar: “Era só isso?” A velhice também pode trazer esse vazio, especialmente quando a aposentadoria ou a perda de pessoas queridas nos faz repensar nossa identidade.

No Brasil, esse sentimento pode ser ainda mais intenso por causa do nosso contexto. A pressão para “dar certo” em um país com tantas desigualdades, somada à valorização dos laços familiares e comunitários, pode fazer com que o vazio apareça quando nos desconectamos desses vínculos ou quando sentimos que não estamos vivendo de acordo com nossos valores. Como diz a psicóloga brasileira Maria Helena Fernandes, “o vazio existencial no Brasil muitas vezes reflete a tensão entre o que a sociedade espera de nós e o que realmente queremos para nós mesmos” (Fernandes, 2018, p. 45).

O que causa esse vazio?

O vazio existencial pode ter várias raízes, e cada pessoa sente ele de um jeito único. Aqui vão algumas razões comuns, explicadas de forma simples:

Pensa no vazio como uma luzinha no painel do carro, avisando que está na hora de parar e verificar o motor. Ele não é um vilão, mas um convite para olhar para dentro e redescobrir o que te faz sentir vivo.

Como transformar o vazio em algo positivo?

Agora vem a parte boa: o vazio existencial não precisa ser um peso para sempre! Ele pode ser como uma trilha nova, cheia de possibilidades. Aqui vão algumas ideias para transformar esse sentimento, com um toque de didática e leveza:

Conhecer a si mesmo: Imagine que você é um explorador e sua mente é um mapa cheio de tesouros escondidos. Escrever um diário, meditar ou conversar com um terapeuta pode te ajudar a descobrir o que realmente importa para você. Como disse Sócrates (ou melhor, Platão, que escreveu sobre ele), “conhece-te a ti mesmo” é o primeiro passo para uma vida com mais sentido (Platão, s.d., apud Jowett, 1892).

Encontrar um propósito: Não precisa ser algo gigante, como salvar o mundo. Pode ser aprender a tocar violão, ajudar numa ONG ou até cuidar de uma planta com carinho. Frankl dizia que o sentido pode estar nas coisas simples, como “o sorriso de uma criança ou o calor de uma amizade” (Frankl, 2006, p. 115).

Aceitar a incerteza: A vida é como um jogo sem regras fixas, e tudo bem não ter todas as respostas. Aceitar que o vazio faz parte da jornada pode tirar um peso das costas.

Conectar-se com os outros: Sabe aquela conversa com um amigo que te faz rir até a barriga doer? Relacionamentos verdadeiros são como um remédio para o vazio. No Brasil, onde a comunidade é tão valorizada, buscar esses laços pode fazer toda a diferença.

Pequenos passos: Tente algo novo, como pintar, cozinhar ou caminhar na natureza. Cada passinho conta, como se você estivesse plantando sementes para um jardim novo.

Ajuda profissional: Um psicólogo, especialmente com abordagem existencial, pode ser como um guia nessa trilha. Ele te ajuda a enxergar o caminho com mais clareza e a encontrar suas próprias respostas.

Um toque brasileiro na busca por sentido

No Brasil, a busca por sentido muitas vezes passa pela nossa cultura vibrante e diversa. A espiritualidade, seja ela religiosa ou não, é uma ferramenta poderosa por aqui. Participar de uma roda de samba, rezar numa igreja ou meditar num parque pode ajudar a preencher esse vazio. Além disso, nossa conexão com a família e a comunidade nos lembra que não estamos sozinhos. Como já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra” (Drummond, 1928), mas também tinha um monte de gente disposta a ajudar a tirar essa pedra do caminho.

Conclusão: o vazio como um convite

O vazio existencial não é um monstro, mas uma parte natural da aventura de ser humano. Ele aparece para nos lembrar que a vida é um quebra-cabeça que a gente monta aos poucos, com coragem e curiosidade. Como Sartre e Frankl nos ensinaram, o sentido não está pronto lá fora, esperando por nós; ele é algo que construímos com nossas escolhas, dia após dia. Então, que tal encarar o vazio como um convite para explorar quem você é e o que te faz feliz? Pegue um caderno, converse com um amigo ou me procure, e comece a escrever sua própria história.

Luiz Carlos Haase Osso - CRP: 06/9888-1. Agende sua consulta comigo, vamos juntos ressignificar esse sentimento.

Referências Bibliográficas

O Vazio Existencial: Um Convite à Reflexão e à Busca por Sentido

Imagine que você está caminhando por uma estrada longa, cheia de curvas, e de repente percebe que não sabe para onde está indo. O mapa que você carregava parece não fazer mais sentido, e uma sensação estranha, como um buraco no peito, começa a crescer. Esse é o vazio existencial, aquele sentimento que, em algum momento da vida, faz a gente parar e se perguntar: “Qual é o sentido disso tudo?” Não é uma dor física, mas um peso na alma, que pode aparecer na adolescência, na meia-idade ou até mais tarde, quando olhamos para trás e nos questionamos sobre o que realmente importa. Neste texto, vamos explorar o que é esse vazio, por que ele surge, como ele se conecta com a nossa vida e, principalmente, como podemos transformá-lo em uma oportunidade para crescer. Vamos juntos nessa jornada, com um toque de leveza e curiosidade, como se estivéssemos desbravando um mapa novo!

O que é o vazio existencial?

O vazio existencial é aquela sensação de que algo está faltando, mesmo quando a vida parece estar “nos trilhos”. É como se você tivesse uma casa bonita, um emprego legal, amigos, família, mas ainda assim sentisse um buraco dentro de você. Não é depressão, embora às vezes possa parecer, mas sim uma inquietação profunda sobre o propósito da sua existência. Como disse o filósofo Jean-Paul Sartre, “o homem é condenado a ser livre” (Sartre, 1943, p. 439), ou seja, somos nós que precisamos criar o sentido da nossa vida, já que ela não vem com um manual de instruções. Isso pode ser libertador, mas também assustador, porque exige que a gente enfrente esse vazio de frente.

O psicólogo Viktor Frankl, sobrevivente de campos de concentração, trouxe uma visão mais esperançosa. Para ele, o vazio existencial surge quando não encontramos um propósito que nos motive. Ele chama isso de “vácuo existencial” e explica que “o sentido da vida difere de pessoa para pessoa, de dia para dia, de hora para hora” (Frankl, 2006, p. 131). Em outras palavras, o vazio não é o fim da linha, mas um sinal de que precisamos procurar algo que faça nosso coração vibrar, seja um hobby, um sonho ou até uma conversa com alguém especial.

Por que sentimos esse vazio em certa idade?

Você já reparou que, em alguns momentos da vida, parece que o chão some? Isso acontece porque o vazio existencial gosta de aparecer em fases de transição. Na adolescência, por exemplo, estamos tentando descobrir quem somos, e isso pode trazer um monte de perguntas sem resposta. Na meia-idade, entre os 30 e 50 anos, muita gente já conquistou coisas importantes, como um emprego estável ou uma família, mas começa a se perguntar: “Era só isso?” A velhice também pode trazer esse vazio, especialmente quando a aposentadoria ou a perda de pessoas queridas nos faz repensar nossa identidade.

No Brasil, esse sentimento pode ser ainda mais intenso por causa do nosso contexto. A pressão para “dar certo” em um país com tantas desigualdades, somada à valorização dos laços familiares e comunitários, pode fazer com que o vazio apareça quando nos desconectamos desses vínculos ou quando sentimos que não estamos vivendo de acordo com nossos valores. Como diz a psicóloga brasileira Maria Helena Fernandes, “o vazio existencial no Brasil muitas vezes reflete a tensão entre o que a sociedade espera de nós e o que realmente queremos para nós mesmos” (Fernandes, 2018, p. 45).

O que causa esse vazio?

O vazio existencial pode ter várias raízes, e cada pessoa sente ele de um jeito único. Aqui vão algumas razões comuns, explicadas de forma simples:

  • Falta de propósito: Sabe quando você vive no piloto automático, fazendo coisas só porque “tem que fazer”? Isso pode deixar a vida sem graça e abrir espaço para o vazio.
  • Mudanças grandes: Um divórcio, a saída dos filhos de casa ou até a aposentadoria podem fazer a gente se sentir perdido, como se o roteiro da vida mudasse sem aviso.
  • Cultura moderna: Vivemos numa época que valoriza muito o sucesso, o dinheiro e as curtidas nas redes sociais. Mas, às vezes, isso não preenche o coração, e o vazio aparece.
  • Traumas ou perdas: Perder alguém importante ou passar por algo difícil pode abalar nossas crenças e nos deixar sem chão.

Pensa no vazio como uma luzinha no painel do carro, avisando que está na hora de parar e verificar o motor. Ele não é um vilão, mas um convite para olhar para dentro e redescobrir o que te faz sentir vivo.

Como transformar o vazio em algo positivo?

Agora vem a parte boa: o vazio existencial não precisa ser um peso para sempre! Ele pode ser como uma trilha nova, cheia de possibilidades. Aqui vão algumas ideias para transformar esse sentimento, com um toque de didática e leveza:

Conhecer a si mesmo: Imagine que você é um explorador e sua mente é um mapa cheio de tesouros escondidos. Escrever um diário, meditar ou conversar com um terapeuta pode te ajudar a descobrir o que realmente importa para você. Como disse Sócrates (ou melhor, Platão, que escreveu sobre ele), “conhece-te a ti mesmo” é o primeiro passo para uma vida com mais sentido (Platão, s.d., apud Jowett, 1892).

Encontrar um propósito: Não precisa ser algo gigante, como salvar o mundo. Pode ser aprender a tocar violão, ajudar numa ONG ou até cuidar de uma planta com carinho. Frankl dizia que o sentido pode estar nas coisas simples, como “o sorriso de uma criança ou o calor de uma amizade” (Frankl, 2006, p. 115).

Aceitar a incerteza: A vida é como um jogo sem regras fixas, e tudo bem não ter todas as respostas. Aceitar que o vazio faz parte da jornada pode tirar um peso das costas.

Conectar-se com os outros: Sabe aquela conversa com um amigo que te faz rir até a barriga doer? Relacionamentos verdadeiros são como um remédio para o vazio. No Brasil, onde a comunidade é tão valorizada, buscar esses laços pode fazer toda a diferença.

Pequenos passos: Tente algo novo, como pintar, cozinhar ou caminhar na natureza. Cada passinho conta, como se você estivesse plantando sementes para um jardim novo.

Ajuda profissional: Um psicólogo, especialmente com abordagem existencial, pode ser como um guia nessa trilha. Ele te ajuda a enxergar o caminho com mais clareza e a encontrar suas próprias respostas.

Um toque brasileiro na busca por sentido

No Brasil, a busca por sentido muitas vezes passa pela nossa cultura vibrante e diversa. A espiritualidade, seja ela religiosa ou não, é uma ferramenta poderosa por aqui. Participar de uma roda de samba, rezar numa igreja ou meditar num parque pode ajudar a preencher esse vazio. Além disso, nossa conexão com a família e a comunidade nos lembra que não estamos sozinhos. Como já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra” (Drummond, 1928), mas também tinha um monte de gente disposta a ajudar a tirar essa pedra do caminho.

Conclusão: o vazio como um convite

O vazio existencial não é um monstro, mas uma parte natural da aventura de ser humano. Ele aparece para nos lembrar que a vida é um quebra-cabeça que a gente monta aos poucos, com coragem e curiosidade. Como Sartre e Frankl nos ensinaram, o sentido não está pronto lá fora, esperando por nós; ele é algo que construímos com nossas escolhas, dia após dia. Então, que tal encarar o vazio como um convite para explorar quem você é e o que te faz feliz? Pegue um caderno, converse com um amigo ou me procure, e comece a escrever sua própria história.

Luiz Carlos Haase Osso - CRP: 06/9888-1. Agende sua consulta comigo, vamos juntos ressignificar esse sentimento.

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Referências Bibliográficas

  • Drummond, C. (1928). Alguma Poesia. Belo Horizonte: Imprensa Oficial.
  • Fernandes, M. H. (2018). Psicologia Existencial no Contexto Brasileiro. São Paulo: Cortez.
  • Frankl, V. E. (2006). Man’s Search for Meaning. Boston: Beacon Press.
  • Jowett, B. (1892). The Dialogues of Plato. Oxford: Clarendon Press.
  • Sartre, J.-P. (1943). L’Être et le Néant. Paris: Gallimard.

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