
Esses dias, deixei como tarefa para um cliente pensar sobre duas perguntas:
👉 Quem eu sou quando os outros não precisam de mim?
👉 Se eu não estou tendo utilidade para alguém, qual utilidade eu estou tendo para mim?
Muitas vezes, pessoas que “fazem demais” — que acumulam funções, trabalhos e responsabilidades — ainda encontram fôlego para carregar os pesos dos outros. Isso gera uma pressão enorme.
A resposta não está comigo, cabe a cada pessoa olhar para dentro e se perguntar. Mas confesso: quando eu mesma percebo que estou nesse movimento (sim, sou humana como toda a torcida do Maracanã 😂), geralmente é porque minha vida está pobre de estímulos. No vazio, acabo preenchendo o espaço com os problemas e desafios alheios.
Às vezes, essa preocupação com os outros parece até um vício. Pode estar ligada a um quadro de ansiedade generalizada, cujo foco central é a preocupação excessiva. Mas pode também ser apenas um comportamento que tenta preencher o vazio.
É por isso que um olhar psicológico é tão importante: ele ajuda a elaborar melhor essas reflexões e encontrar respostas mais alinhadas com quem realmente somos.
💭 E você, já se perguntou quem é quando ninguém precisa de você?
Raquel B Bertoletti
CRP 15/7513





