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Relações e vínculos: o que nossas conexões dizem sobre nós?

17 jun 2025

Gabriela Reissinger Salgado

Autoconhecimento
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Desde os primeiros momentos da vida, é através do outro que nos reconhecemos como sujeitos. O olhar da mãe, o toque do pai, o afeto ou sua ausência — tudo isso constrói em nós uma base emocional que molda a forma como nos relacionamos com o mundo. Na Psicologia Junguiana, compreendemos que os vínculos interpessoais são mais do que laços sociais: são portais simbólicos que nos conduzem ao inconsciente, ativando imagens, complexos e partes da psique que muitas vezes desconhecemos.

Carl Jung dizia:

“Encontre tudo em si mesmo; você é o mundo.”

Cada vínculo é, portanto, uma oportunidade de mergulhar em si. Quando entramos em relação com alguém, não lidamos apenas com a outra pessoa, mas também com projeções, expectativas, padrões familiares e conteúdos internos que emergem naquele campo relacional. A maneira como amamos, como nos sentimos rejeitados, como nos colocamos (ou nos anulamos) nas relações revela muito mais sobre nossa história psíquica do que sobre o outro em si.

O papel das projeções

Para Jung, projetamos aspectos inconscientes da nossa personalidade nos outros — tanto qualidades quanto dificuldades que não reconhecemos em nós mesmos. Isso explica por que alguns vínculos nos encantam profundamente, enquanto outros nos ferem com igual intensidade: eles tocam partes de nós que ainda não foram integradas. O parceiro que admiramos, o amigo que nos irrita, o chefe que nos oprime... todos podem representar figuras simbólicas que carregam algo que precisamos olhar com mais atenção.

Relações como caminho de individuação

A individuação, um dos conceitos centrais da psicologia analítica, é o processo de nos tornarmos quem verdadeiramente somos. E esse caminho não é solitário. Ele se dáno encontro, no embate e na convivência. São nas relações que temos a chance de reconhecer nossas feridas, curar memórias, desenvolver empatia, estabelecer limites e fortalecer nossa identidade.

É comum buscarmos o vínculo ideal, a relação perfeita. Mas na prática clínica junguiana, compreendemos que não existe relação sem conflito. O importante não é evitar os conflitos, mas aprender a escutá-los com consciência. O que este vínculo me mostra? Que parte de mim está sendo convocada aqui?

Família, adolescência e os vínculos em formação

Durante a adolescência, período de profundas transformações internas e externas, os vínculos assumem um papel ainda mais central. O afastamento da família e o fortalecimento do grupo de pares, por exemplo, são naturais e fazem parte do processo de diferenciação do ego. Quando há escuta, validação emocional e afeto, os adolescentes conseguem desenvolver relações mais seguras e saudáveis.

Nesse contexto, aeducação positivaaparece como um grande recurso, pois valoriza a comunicação não violenta, o respeito mútuo e a construção de vínculos baseados em confiança. Tudo isso favorece a emergência de uma psique mais integrada e consciente.

Concluindo...

Relacionar-se é, antes de tudo, um exercício de humanidade. É no contato com o outro que nos deparamos com nossas forças e fragilidades. É na convivência — por vezes desafiadora — que nos transformamos.

💬 Que vínculos hoje precisam da sua atenção?br>💬 Quais relações te fazem crescer? Quais te convidam a se proteger?

A Psicologia Junguiana nos convida a olhar para os vínculos como parte essencial da jornada de autoconhecimento. Que possamos construir relações mais conscientes, que sustentem nossa alma e nos ajudem a florescer com verdade.

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