
Na última semana, o governo dos Estados Unidos anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, inicialmente previstas para entrar em vigor em 1º de agosto de 2025, num movimento muito criticado pelo Brasil.
Além disso, cerca de 45% das exportações brasileiras, incluindo setores como suco de laranja, petróleo, minério e aeronaves — como a Embraer — foram excluídas da alíquota máxima, ficando com barreiras tarifárias menores, na faixa de 10% já vigente.
Essa evolução na política tarifária reduz um pouco o impacto imediato — o que alivia, ao menos momentaneamente, a pressão financeira e emocional sobre os brasileiros.
1. O impacto econômico — mais leve, mas ainda real
Mesmo com o adiamento e as isenções setoriais, os efeitos continuam consistentes: estima-se que 35,9% das exportações brasileiras por valor serão atingidas pela tarifa de 50%. Setores como café, carne bovina e itens industriais seguem sujeitos à cobrança elevada e refletem diretamente no custo de vida, nas cadeias produtivas e na confiança da indústria.
2. Da incerteza econômica à ansiedade psicológica
Os ajustes recentes no calendário e na amplitude das tarifas podem representar uma oportunidade para negociações, mas não eliminam a ansiedade econômica. A população continua exposta ao risco de desvalorização do real, desemprego, instabilidade de preços e retração nos investimentos.
Essas variáveis, somadas à instabilidade política e diplomática, geram ruído emocional importante, com manifestações de medo coletivo, insegurança e sensação de descontrole.
3. Cansaço coletivo em um cenário volátil
Após mais de seis meses de tensões — desde o anúncio inicial de tarifas adicionais em abril até a escalada recente — o brasileiro vivencia um cansaço crônico, fruto de uma sucessão de choques que extrapolam o individual: pandemia, inflação alta, polarização política, e agora, negociações comerciais urgentes com os EUA.
Esse contexto emocional afeta até aqueles que não lidam diretamente com economia: há uma percepção corporal de que algo precário está acontecendo, mesmo que o impacto concreto ainda seja incerto.
4. O medo invisível e a normalização da instabilidade
A constante exposição a notícias sobre tarifas, adiamentos e incertezas normativas pode reforçar mecanismos de defesa psíquica, como negação ou minimização do sofrimento — especialmente quando ouvimos frases como “é só política”, “todo mundo está passando por isso”. Esse tipo de reação social pode agravar o impacto individual, criando uma sensação de invalidade emocional.
5. Como cuidar da saúde mental diante das oscilações
Mesmo sem controle sobre decisões governamentais internacionais, é possível adotar estratégias para proteger o bem-estar:
- Limite a exposição às notícias: informando-se via fontes confiáveis em horários determinados.
- Crie rotina básica de autocuidado: sono regular, alimentação equilibrada, exercícios leves.
- Fale sobre o que sente, validando emoções coletivas e privadas.
- Encontre apoio profissional, especialmente para lidar com ansiedade econômica e estresse crônico.
6. Apelo empático e convite à reflexão interna
É fundamental reconhecer que a instabilidade — mesmo que momentaneamente suavizada com o adiamento e as isenções — ainda gera impacto emocional. Se você está sentindo pesar, angústia ou sobrecarga mental, saiba que esses sentimentos são legítimos e merecem atenção.
Em tempos de turbulência, cuidar da saúde mental é um ato de resistência. Como psicóloga, posso te ajudar a compreender como essas dinâmicas externas afetam seu mundo interno — e a construir recursos internos de equilíbrio.
Conte comigo para conversar e ressignificar essa experiência emocional.
📩 Fale comigo se quiser continuar essa conversa.
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