
A maternidade costuma ser descrita como um renascimento. E de fato, é. Uma nova mulher surge quando nasce uma mãe.
Mas quase nunca nos lembramos de olhar para o outro lado dessa transformação: para que algo renasça, algo também precisa morrer.
Muitas vezes, o que morre é aquela mulher que tinha liberdade, tempo, escolhas próprias.
Morre a forma como ela se via, como vivia, como ocupava o mundo.
E esse luto silencioso quase nunca é reconhecido.
Esperam que ela esteja feliz, plena, forte. Mas dentro dela, uma parte grita: “Eu perdi algo de mim e ninguém percebeu.”
O luto invisível da maternidade
Quando essa perda não é olhada, ela se transforma em peso. Um peso que pode virar exaustão, ansiedade, tristeza.
Afinal, como alguém pode renascer verdadeiramente se nunca foi permitido a ela viver o luto do que morreu?
O renascimento da mãe é lindo, sim. Mas também carrega cicatrizes, memórias e silêncios. E talvez o gesto mais humano diante de uma mãe seja esse: não perguntar apenas sobre a nova mulher que nasceu, mas também sobre a que morreu para que isso fosse possível.
Você já parou para pensar em qual parte de você foi deixada para trás na maternidade?
Reconhecer esse luto é reconhecer a mulher por completo: a que ficou, a que partiu e a que está nascendo todos os dias.
Se você sente que precisa de um espaço para si, para se escutar, se cuidar e se fortalecer, eu estou aqui.
📍 Agende sua sessão comigo.
📲 Para reflexões e conteúdos, me acompanhe também no Instagram: @psi_thainapinheiro





