Vícios e Psicanálise: Um Olhar de Acolhimento

Os vícios não são apenas hábitos nocivos ou escolhas equivocadas — muitas vezes, eles são tentativas inconscientes de lidar com dores profundas, angústias ou vazios emocionais. Na perspectiva psicanalítica, o vício pode ser compreendido como umaforma de fuga, uma tentativa de preencher algo que falta, mesmo que momentaneamente.

Sigmund Freud, pai da psicanálise, já dizia:“O sintoma é um substituto de algo que está faltando na vida emocional do indivíduo.”Nesse sentido, o vício não é o problema em si, mas o sinal de um sofrimento que precisa ser escutado e acolhido.

Ao invés de julgamento, o que se propõe é um olhar compassivo e curioso sobre as raízes desse comportamento. O que está sendo calado? O que o vício tenta compensar? Em um processo terapêutico, essas perguntas podem ser exploradas com segurança e profundidade.

A terapia é um convite ao autoconhecimento e à libertação — não apenas do vício, mas do sofrimento que o sustenta. Se você sente que algo dentro de você pede atenção, saiba: há espaço para escuta, sem pressa, sem culpa, com respeito à sua história.

Você não está só. A transformação começa quando você se permite ser acolhido.