
Você já parou para pensar como estamos sempre correndo? Vivemos em um ritmo acelerado, como se o mundo fosse acabar amanhã. Queremos tudo para ontem: respostas imediatas, resultados rápidos, mudanças instantâneas. Esperar virou quase um castigo. Mas será que essa urgência constante está nos deixando mais ansiosos?
A sensação é de que estamos à beira de um colapso. Nosso cérebro parece não descansar em nenhum momento. Mesmo quando estamos parados, ele está em movimento planejando, antecipando, cobrando. A paz virou um luxo raro. E o silêncio, quase incômodo.
Essa pressa tem um custo. Ela rouba nossa capacidade de viver o presente, de saborear o processo, de aceitar que algumas coisas levam tempo. Nos tornamos impacientes com os outros, com nós mesmos, com a vida. E essa impaciência alimenta a ansiedade, como um ciclo que não sabemos como interromper.
Talvez seja hora de desacelerar. De reaprender a esperar. De entender que o tempo das coisas não precisa ser o tempo da nossa ansiedade. Porque viver correndo não é o mesmo que viver bem.
E controlar essa ansiedade é uma forma de buscar um equilibrio mental em meio ao caos.
Desacelerar é um ato de amor para consigo mesmo.
Taciana Aguiar
Psicologa
CRP: 06/217474





