
Na correria do dia a dia, nos tornamos especialistas em manter nossos dispositivos sempre carregados, atentos ao nível da bateria do celular, plugando-o na tomada antes que chegue ao fim. Mas será que temos o mesmo cuidado conosco? A metáfora da bateria nos convida a refletir sobre o autocuidado e a preservação da nossa própria energia.
Assim como o celular, nós também precisamos de momentos de pausa e recarga. No entanto, é comum ignorarmos nossos sinais de esgotamento físico e emocional, muitas vezes empurrando nossos limites até o ponto de exaustão. Mas por que fazemos isso? Talvez seja o medo de falhar, a pressão para atender às expectativas ou o simples hábito de não priorizar o autocuidado.
É essencial compreender que, assim como um aparelho eletrônico sem bateria é incapaz de funcionar, uma pessoa que se negligencia também perde a capacidade de agir de forma plena e produtiva. Manter nossa "bateria interna" carregada não é um luxo, mas uma necessidade. Isso envolve reservar momentos para descanso, refletir sobre nossos limites, buscar apoio e, acima de tudo, cultivar a autocompaixão.
Portanto, a próxima vez que notar seu celular perto de acabar a bateria e correr para recarregá-lo, pergunte-se: "Estou fazendo o mesmo por mim? Estou ouvindo meus sinais de esgotamento e me recarregando quando necessário?"
Lembre-se: você também merece estar com a energia renovada para continuar a jornada com clareza, foco e bem-estar.
Psicóloga Danielle Kern
CRP-RS 07/41931




