o quanto você prioriza sua saúde-mental?
- Maria Eduarda Dal Bon
- 8 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Entender a terapia como um alicerce, e não como a solução dos nossos problemas, é um desafio na clínica atual. Sobretudo, quando a maior parte da procura se dá na ideia de que haverá uma resolução quase imediata sobre as questões apresentadas em um único prontuário, ou num primeiro encontro.
Dar o primeiro passo no sentido contrário, pode ser desafiador e desconfortável, já que percebemos que o terapeuta não promove ações externas a clínica, e é incapaz de determinar o que é funcional para todos nós.
Mas, pode passar a ser libertador pra quem toma a iniciativa de protagonizar a sua própria existência.
A clínica pautada por essa ótica, tem como objetivo proporcionar um lugar de escuta segura. Onde é possível explorar questões interpessoais e totalmente subjetivas, a partir do que se apresenta em cada um dos encontros de maneira única, buscando a retomada de consciência sobre nossa liberdade.
Nesse sentido, esclarecer a responsabilidade diante das interpretações que criamos na nossa própria vida, faz com que a gente traga maior possibilidade ao nosso campo de visão.
Entendendo, portanto, que para além de sermos o que pensamos, somos o que escolhemos pensar.
Nesse sentido, é importante refletirmos: onde, dentro das nossas prioridades, escolhemos ranquear a nossa saúde mental?
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