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A culpa no descansar

Foto do escritor: Thiago Grande AraújoThiago Grande Araújo



Todo mundo já se deparou em algum momento com a ideia de que é necessário sofrer para se ter um benefício proporcional em troca. Digo isso como eufemismo, pois é uma lógica com raízes muito bem fincadas em todos nós, a ponto de, às vezes, nos sentirmos mal quando recebemos algum benefício sem ter passado por uma conquista do mesmo.


Não estou me referindo a algo inesperado que torna seu dia mais feliz, nem à quando se encontra uma nota de dez reais (se é que ainda existem) na rua. Me refiro ao grande desconforto sentido quando está anoitecendo após um dia de descanso ou que não tenha produzido tanto quanto gostaria. Às vezes fazemos um grande esforço, nos privando de prazeres da vida, para sequer corrermos o risco de entrar nesse estado de frustração.


Seria pretensioso (e errado) apontar uma ou duas causas para isso, pois cada pessoa tem suas próprias questões. Mas é interessante questionar a dificuldade de parar e estar consigo mesmo, de aceitar sem retribuir proporcionalmente. O descanso não é espólio do sofrimento.


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