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Foto do escritorMICHELE APARECIDA MENEGON

A IMPORTÂNCIA EM ACOLHER AS MÃES DE CRIANÇAS ATÍPICAS

Quando esperadas, as crianças geram uma série de expectativas em suas famílias: Menino ou menina? Vai se parecer com quem? Será alto, baixo, moreno, loiro? Vai torcer pra que time? Vai ser médico, bailarina, advogado...

Expectativas que são extremamente normais, afinal: uma nova vida modifica o ambiente como um todo.


Mas... E quando esta criança não corresponde? Quando ela nasce com algo atípico?


Bom, primeiramente, creio que você está se perguntando o que quer dizer essa palavra, "atípico". Vamos a explicação:


Se procurarmos no dicionário, a palavra ATÍPICO vai significar: anormal,diferente, singular, incomum. Bem, então, seria uma criança diferente? sim. Claro que somos todos diferentes, mas seguimos um padrão de desenvolvimento: andamos após um período, falamos também após um determinado período, brincamos, fazemos amizades, temos nossa autonomia dentro das atividades de vida diária. Uma criança atípica nem sempre conseguirá realizar essas façanhas. Para uma criança com deficiência motora, andar, pode não estar ao seu alcance. Para uma criança com síndrome de down, a fala pode demorar. Para uma criança autista, brincar com outra criança pode ser extremamente difícil.


Quem mais sofre, na maioria das vezes, é a mãe. Ela pode apresentar sentimento de luto. Sim, luto, pois a criança idealizada morre e essa mãe precisa receber esta outra que surgiu. Nem sempre é fácil, pois muitas mães se culpam. Pensam que são responsáveis, por uma série de motivos... porque não se cuidaram, porque tem o gene ruim, porque elas passaram para o bebê, entre outros. E claro, não é culpa de ninguém.


Para que essa mãe seja acolhida, é importante que o profissional saiba sobre o diagnóstico da criança, que estude sobre o mesmo. Assim, terá propriedade para falar e acolher a mãe, pois seu filho, possivelmente, precisará passar por uma série de terapias - psicoterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, psicomotricidade, hidroterapia, equoterapia - e por um longo tempo. Portanto, precisamos saber antes de orientar.


Não podemos esquecer que em alguns casos, existem pais que assim como as mães, acompanham bastante, e alguns, inclusive, são pais solteiros. Mas precisará de orientação, da mesma forma.


O que não podemos esquecer é que devemos viver, um dia de cada vez, sem pressa.


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