Naturalmente não somos afeitos de despedidas. Não sou.
Já vi despedidas. Já ajudei pessoas a se despedirem. Já me despedi também. Aliás, acho importante, sendo possível, a gente se despedir de quem cuidamos. E eu acho que a gente profissional que pode acompanhar um paciente, é sortudo, é honroso em poder estar lá, é humano promover esses momentos, é digno também. É coisa de gente, entende? É coisa de vida, de viver.
É um engano achar que a gente se acostuma a isso. Uma coisa é lidar com o coração e alma, outra coisa é lidar indiferente, não sentir, não partilhar as emoções várias que estão ali. Que eu partilhe sempre esse espanto, esse aperto no peito, esse nó na garganta, esse sentimento dilacerante que existe na despedida. 🦋💜✨

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