Estamos acostumados em falar de carteira de identidade, a identidade por pertencer a um país, a um estado e/ou região (nordeste, sudoeste, cidade,etc), a identidade de gênero, a identidade corporativa (time de futebol, uma agremiação, a uma empresa, etc), e todas estão inseridas em nossos cotidianos. Mas aqui quero compartilhar sobre a IDENTIDADE que está ativada em nossas vidas e ELA dialoga o tempo todo conosco, desde a manhã até a noite, inclusive quando estamos dormindo. Qualquer pessoa conversar consigo mesmo(a) e com os outros, as vezes com diálogos intermináveis ou não, mantendo uma fidelidade as vezes duvidosa ou não, podendo mentir ou não, para consigo mesmo e com os outros. Estou falando da IDENTIDADE, NÃO PALPÁVEL, não concreta e extremamente singular, não existindo outras possibilidades em ser substituida, a não ser que a própria pessoa faça a escolha de modificar, e esta acontece em TERAPIA, seja ela qual for a linha terapêutica. Esta IDENTIDADE se constitui das emoções, impressões, interpretações, a filogenética e outros tópicos. ELA inicia sua formação com o nascimento, e a mãe é a primeira experiência relacional e é duradoura, em seguida a figura paterna, a cuidadora e prováveis irmãos são inseridos ao convívio, trazendo mais informações, sejam positivas ou negativas, e são assimiladas, elaboradas, estejam elas certas e/ou erradas.
A cognição está ¨a todo vapor¨ nos primeirtos anos de vida, o cérebro demora muito tempo para se formar, estando disponìvel para assimilar tudo sobre o seu mundo e dos outros, segundo informações, os primeiros anos de vida é o momento mais importante quando falamos em aprendizagem, assimilação, observação e outras, várias novidades são apresentadas e encorporadas, seja correta ou não, o tempo é que reforçará ou não nas sua escolhas e decisões. Estou falando aqui de observação e imitação, todos passamos por isso na infância.
Em seguida, o raio de ações aumenta, ganhando a rua, o quarteirão, outras ruas e consequentemente a cidade, e assim sucessivamente, as relações vão ganhando corpo e complexidades, o aparelho psíquico vai se formando de maneira peculiar e não é possível ser percebido a olho ¨nu¨, já que está inserido no PSÍQUICO e cada pessoa constitui o seu, aqui podemos chamar de ¨local ¨ (ABSTRATO, NÃO PALPÁVEL) de formação da SUBJETIVIDADE e é nela que temos que trabalhar em uma terapia, onde o TERAPEUTA se disponibiliza e escuta a história e o PACIENTE é que conversará com a sua SUBJETIVIDADE, única, o TERAPEUTA é somente um coadjuvante, intervindo somente se necessário. Ao longo desse processo que é dinâmico e sem interrupções, todos nós construimos nossos conceitos, valores, caráter, impressões e interpretações, que foram assimilados desde o nascimento, formando a IDENTIDADE, que só pode ser analizada em uma TERAPIA . Aguardo contato pelo whatsapp.
bom dia! Obrigada Nathália pela curtida.