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Você sabe quais são os combustíveis da ansiedade?

Foto do escritor: Maria Clara Crozariol CapelleteMaria Clara Crozariol Capellete

A ansiedade é uma companheira constante para muitos, e compreendê-la é essencial para lidar com seus desafios. Na visão da Psicologia Cognitivo-Comportamental, enxergamos a ansiedade como um resultado direto de como pensamos e agimos.



Um dos principais impulsionadores desse estado emocional é o que chamamos de "pensamentos catastróficos". Quando nossa mente antecipa o pior cenário possível, entramos em uma espiral de preocupações incessantes. Desafiar e questionar esses pensamentos é o primeiro passo para diminuir o poder da ansiedade.


Outro fator relevante é a tendência de evitar situações que consideramos desconfortáveis. Embora essa evitação proporcione alívio momentâneo, a longo prazo, ela alimenta a ansiedade. A Psicologia Cognitivo-Comportamental sugere a enfrentar gradualmente essas situações, construindo uma resistência saudável e reduzindo a ansiedade associada.


A autocrítica excessiva é um terceiro elemento que contribui para a ansiedade. Muitas vezes, somos nossos críticos mais severos. Modificar padrões de pensamento autocríticos é vital para cultivar uma mentalidade mais positiva e compassiva em relação a nós mesmos.

Além disso, a ansiedade frequentemente está ligada a um foco excessivo no futuro, criando preocupações sobre eventos que ainda não aconteceram. A prática de mindfulness e atenção plena pode direcionar nossa mente para o presente, diminuindo a ansiedade relacionada ao desconhecido.


Desvendar esses combustíveis da ansiedade, na perspectiva Cognitivo-Comportamental, significa desativar os motores que a impulsionam. Ao reconhecer e modificar nossos padrões de pensamento, enfrentar desafios gradualmente, cultivar autocompaixão e manter o foco no presente, podemos construir estratégias eficazes para lidar com a ansiedade.


Cada pessoa tem uma jornada única, e buscar o apoio de um profissional de saúde mental pode ser um passo fundamental. Espero que estas reflexões possam proporcionar uma compreensão mais profunda da ansiedade e, consequentemente, abrir caminhos para estratégias práticas no enfrentamento desse desafio. Até a próxima leitura!


Maria Clara Capellete

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