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Longe de Casa, Perto de Si: A Jornada do Brasileiro no Exterior

9 de set. de 2025

Psicóloga Andreza Fonseca Lima -CRP 11/23449

Psicologia
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Deixar para trás o que nos é familiar exige coragem. Partir significa soltar-se de laços, abraços, sabores e vozes que carregamos na memória, e mergulhar em um mundo desconhecido, onde cada gesto, cada palavra, pode ser desafio ou aprendizado.

 

No início, tudo parece estranho. A língua soa diferente, os hábitos se transformam em enigmas e a saudade se instala como uma sombra silenciosa, lembrando-nos de onde viemos e de quem somos. É um território emocional complexo, em que ansiedade, nostalgia e insegurança convivem lado a lado.

 

A psicologia nos mostra que essa experiência é também um convite à autodescoberta. Adaptar-se a uma nova cultura exige paciência, flexibilidade e empatia – não apenas pelos outros, mas por nós mesmos. Cada dificuldade enfrentada, cada pequeno triunfo, se torna uma oportunidade de crescimento e resiliência.

 

Manter contato com a família e amigos, criar novas conexões e participar de redes de apoio são ferramentas essenciais para atravessar o desconhecido com equilíbrio emocional. O estrangeiro aprende que não precisa se perder para se encontrar; é possível construir um lugar de pertencimento sem esquecer suas raízes.

 

Morar no exterior é, acima de tudo, uma jornada interior. É perceber que o coração humano tem a capacidade infinita de se adaptar, de florescer, de acolher o novo sem perder o essencial. É descobrir que, mesmo longe de casa, podemos estar perto de nós mesmos.

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