
Desde cedo, aprendemos que é mais seguro agradar do que confrontar. Freud chamaria isso de formação reativa: negamos o desejo para manter o amor do outro. Nos silenciamos para sermos aceitos, mas, com isso, afastamo-nos de quem realmente somos.
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Lacan nos lembra que o sujeito se forma no campo do Outro. Silenciar-se constantemente para não desagradar é permanecer preso ao desejo do Outro — um desejo que nunca é nosso. É nessa tentativa de ser amado que muitos perdem a própria voz.
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Na análise, escutamos esse silêncio. O que você não diz — mas sente? Do que você abre mão para sustentar uma imagem? A quem você tenta agradar, calando o seu desejo?
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Fazer análise é, pouco a pouco, deixar de se moldar para o Outro e começar a se ouvir. Porque há algo de você que só aparece quando você se autoriza a dizer.
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Heiby Schiavinato
Psicóloga Clínica
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