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Vamos aprender mais sobre transexulidade?

Abra os olhos para conceitos que você não sabe

24 de ago. de 2025

Raquel B. Bertoletti

Psicologia
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Faz tempo que eu quero passar informações sobre transexualidade.
Tenho uma filha trans e a biologia tem a explicação que me convence e espero que convença os desinformados e está nesse livro chamado: Como lidar com a disforia de gênero (transexualidade) de Alexandre Saadeh.

Há hipóteses biológicas para a transexualidade?

"O papel dos hormônios na função e estrutura cerebral tem grande influência no comportamento de cada sujeito e diferenças significativas entre os gêneros. A correlação entre hormônios, fatores genéticos, comportamento humano e estrutura cerebral passou a ser uma linha de pesquisa fundamental e importante no entendimento da identidade de gênero.

A teoria hormonal sugere que a organização cerebral (e sua diferenciação em um cérebro caracteristicamente feminino ou masculino) depende dos hormônios sexuais atuando em períodos críticos do desenvolvimento intrauterino. Dessa forma, a ação da testosterona (hormônio masculino) aliada a fatores orgânicos, genéticos e ambientais afetaria a masculinização ou feminização de determinadas regiões do cérebro, influenciando o comportamento de gênero no futuro.

Sabe-se que fatores genéticos e níveis de hormônios pré natais (antes do nascimento) no intraútero interferem na diferenciação do hipotálamo, região do cérebro importante para a manifestação do gênero e orientação sexual.

Alguns estudos de anatomia correlacionam o tamanho de determinadas regiões do hipotálamo entre mulheres transexuais e cisgêneras. A região central deste núcleo parece ser menor em mulheres transexuais, em comparação a homens, e de tamanho similar a de mulheres cisgêneras.

Conclui-se nestes estudos que, em transexuais, a diferenciaçãodo cérebro e de genitais se desenvolve em direções opostas e indicaria a base neurobiológica da transexualidade. Outros achados indiretos correlacionam a ação de altas doses de andrógeno intraútero com a formação da identidade. O fato de haver evidências científicas de base biológica para a transexualidade não deve ser utilizado como argumento para ser considerada uma doença, mas sim uma condição contemplada pela biologia."

 

Eu, do fundo do coração, espero que as pessoas abram os olhos para o novo e parem de julgar. Só quem vive sabe! Quem vive o conflito,o dilema busca informações e se não busca deveria correr atrás porque conhecimento liberta!

 

Raquel B. Bertoletti

CRP 15/7513

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