

Uma das primeiras percepções que prestamos atenção em um(a) paciente é a sua autoestima, mesmo sabendo que ele(a) traga demanda específica nas primeiras sessões. Nas entrelinhas do discurso, na postura física e/ou na expressão facial, temos a médio prazo tempo de construir na relação terapeutica (inconsciente do terapeuta e o inconsciente do(a) paciente) um vínculo onde o(a) paciente faz seu mergulho introspectivo podendo trazer a luz de sua consciência todas as lembranças de sua história. É buscar a origem dos sintomas.
Assim, ele(a) adquire a lucidez de suas dificuldades com relação a baixa autoestima. A insegurança, o não se sentir capaz, a não valorização de seus atributos, a dependência da opinião de alguém, a comparação negativa com o outro, entre outros sintomas, todos poderão ser enfrentados, gradativamente, trazendo a luz da consciência todos esclarecimentos de seus sintomas , podendo iniciar as modificações necessárias para que sua autoestima comece a florescer, melhorando o próprio olhar que o paciente tem de si próprio.
Todos temos algum ou alguns atributos e são eles que deverão ser valorizados e apresentados ao mundo. É muito gratificante descobrir as nossas capacidades assim como também é importante descobrir o que não somos, sem culpa, sem medo. A autoestima tem parceria com a liberdade e a responsabilidade. Reflita e conseguirá se modificar com relação a si próprio e o estar no mundo. Faça terapia, entre em contato.