
A respostas é:
significantes! Vemos a ligação dos significantes, se localizando em uma rede a cada pergunta, a cada pontuação, a cada "hm" que dissemos. Procuramos ali, em uma prática ativa, um sujeito com qual trabalhamos, que surgem dessas ligações significantes. Analisamos ali se tem algum significante que invade, que se intromete, que persegue. Vemos nas repetições montagens topológicas, sendo construídas a cada sessão e entre sessões. Uma demanda sendo circulada, um dedo apontando para um questionamento. Não temos uma manual que explique sintomas e doenças, nem um dicionário para nos dizer o que significa cada palavra. Colocamos um muro entre a palavra e seu significado, perguntamos coisas que fora do setting podem ser bobas, como: o que é alegria? O que é estar apaixonado? Transformamos palavras em significantes, e vemos n teoria que significante não significa nada, significante aponta para outro e outro e forma uma teia que se acende no decorrer das falas. No geral, trabalhamos com significantes. Não trabalhamos com conselhos, com moral, com julgamentos, tudo isso desfaz o muro que tentamos criar. Tudo isso nos afasta da teoria dos significantes.