
Talvez você já tenha se dito — ou escutado de alguém — algo como:“É só uma fase difícil, logo vai passar.”
E eu entendo você pensar assim. Afinal, algumas situações realmente melhoram com o tempo. Certas feridas se tornam menos dolorosas, outras parecem se dissolver no dia a dia.
Mas… e quando a dor simplesmente não vai embora?
Meses, ou até anos, se passam — e o sofrimento permanece ali, quase intacto.Um vazio que insiste em voltar, uma angústia que aparece sem motivo claro, um cansaço emocional que não passa com descanso.
A verdade é que, na maioria das vezes,o tempo, por si só, não cura.O que faz diferença é o que escolhemos fazer com ele.
Quando não olhamos para o que dói, tendemos a empurrar as sensações para dentro. Guardamos, fingimos que passou, seguimos... mas nada de fato se elabora. É como se colocássemos a dor em modo silencioso — ela não grita mais, mas continua ali, latente.
Fazer análise é uma forma deusar o tempo ao seu favor.A cada sessão, um passo de cada vez, você começa a se escutar de outro jeito. Pequenas mudanças surgem no modo de sentir, agir, perceber a vida. E, quando você se dá conta… muita coisa já mudou.
Então, o tempo cura?Não sozinho. Mas, quando você escolhe se escutar, ele pode se tornar um aliado potente no seu processo de mudança.
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✨Se esse texto falou com você, talvez seja hora de olhar com mais cuidado para o que tem insistido em doer.
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