
Temos muita facilidade em nos queixarmos da maneira como as pessoas se comportam. Também podemos nos queixar de nós mesmos
Mas gostaria que pudessemos olhar de uma outra perspectiva, uma mais ativa, que é a de começarmos a nos implicar mais em nossa própria vida e passarmos a nos perguntar: Por que insito em ocupar esse lugar? Por que essas relações se repetem? Por que abro mão de algumas coisas, mas outras aceito?
Muitas vezes, somos nós mesmos que nos encaminhamos para um lugar de insatisfação e repetição, que só poderá ser compreendido à medida que nos questionamos e não fujamos das perguntas, dos afetos, algo que encontramos em um processo psicoterapêutico.
Para dar alguns exemplos, bem simples e não com tanta profundidade, como ocorre em uma psicoterapia psicanalítica, apenas para ilustrar, podemos nos queixar de solidão, de que as pessoas não se importam conosco, mas quando o outro faz tentativas de nos convidar para algo recusamos; podemos nos queixar de cansaço em excesso, mas em oportunidades de descansar mais, de dormir um pouco mais, preenchemos os nossos horários com outras atividades; podemos insistir em relações que desde o inicio já se mostraram inférteis, com pessoas que não estão disponíveis para nós
São situações que mostram as nossas repetições cotidianas e por vezes sintomáticas, que nos levam a um lugar de insatisfação conosco e com o outro.
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🌻 Com escuta e presença,
Mariana de Sousa Aguilar
Psicóloga (CRP 06/181662)
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