
Você já se pegou repetindo mentalmente tudo o que deveria ter feito diferente? Ou se sentindo em dívida consigo mesmo, mesmo depois de dar o seu melhor? Se sim, saiba que você não está sozinho.
Muitas pessoas vivem com uma voz interna dura, que aponta erros, que exige mais, que nunca está satisfeita. É como carregar um chefe interno impiedoso, só que ele nunca tira férias.
A culpa e a autocobrança excessiva costumam nascer cedo, em ambientes onde o amor era condicionado, onde o erro era visto como fracasso, e onde ser suficiente nunca parecia o bastante. Com o tempo, essa cobrança deixa de ser impulso de melhora e se transforma em um fardo silencioso.
Mas há um ponto de virada possível: quando começamos a tratar a nós mesmos com a mesma compaixão que oferecemos aos outros.
Reconhecer que você está tentando, que é humano, que merece descanso e acolhimento, isso também é parte do processo.
Talvez seja hora de trocar o “eu deveria” por “estou fazendo o melhor que posso, com o que tenho agora”.
Essa troca não é fraqueza. É uma necessidade!





