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Como as redes sociais têm impactado na sua saúde mental?

Vício e uso de celular

3 nov 2025

Geovanna Moreira Bastos

Psicoeducação
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Nos últimos anos, o uso das redes sociais deixou de ser apenas uma forma de entretenimento para se tornar parte da rotina de quase todo mundo. Elas estão presentes no trabalho, nos relacionamentos, no lazer e até na forma como construímos nossa identidade. Embora pareça natural viver conectado, o tempo que passamos nas telas tem levantado preocupações, principalmente quando pensamos em saúde mental e qualidade de vida.

 

Uma das questões mais discutidas hoje é o impacto emocional causado pelo uso excessivo das redes. Estudos apontam que, além dos benefícios — como aproximar pessoas distantes, facilitar trocas e promover aprendizado —, as redes também podem gerar ansiedade, comparação constante e dependência. Isso acontece porque essas plataformas são projetadas para estimular o cérebro com recompensas rápidas, como curtidas, mensagens e notificações, ativando circuitos ligados ao prazer.

 

O que talvez muitas pessoas não saibam é que esse prazer tem base química: cada vez que recebemos uma notificação, o cérebro libera dopamina, um neurotransmissor ligado à sensação de recompensa. Quanto mais repetimos esse ciclo, maior a chance de desenvolvermos um hábito compulsivo, parecido com o que acontece com certas substâncias. Não à toa, alguns especialistas já comparam o uso das redes sociais a um tipo de vício moderno — silencioso, socialmente aceito e muito difícil de controlar.

 

Essa dependência pode se manifestar de várias formas. Algumas pessoas sentem angústia ao ficar longe do celular ou têm a sensação de que o aparelho vibrou quando, na verdade, não aconteceu nada. Outras sofrem com o medo constante de “ficar de fora” do que está acontecendo — um fenômeno conhecido como FOMO (“Fear of Missing Out”), que leva a checar notificações o tempo todo, mesmo sem vontade real ou necessidade.

 

Com isso, não é raro que o excesso de conexão resulte no oposto do que buscamos: em vez de nos sentirmos próximos, podemos nos perceber mais solitários, irritados ou inseguros. Isso ocorre especialmente quando passamos a comparar nossa vida com a versão editada da vida dos outros, algo muito comum em redes baseadas em imagem, como o Instagram. Cada foto perfeita pode reforçar a ideia de que estamos aquém do que “deveríamos ser”, afetando autoestima, sono e até a forma como nos relacionamos com o próprio corpo.

 

Além disso, pesquisas mostram que quanto mais tempo passamos nas redes, maiores são as chances de desenvolver sintomas como ansiedade, depressão, déficit de atenção, cansaço extremo e sentimentos de inadequação. Esses efeitos são mais intensos entre jovens e adolescentes — que estão crescendo em um mundo onde estar online não é opção, mas quase exigência.

 

Isso não significa que as redes sociais sejam vilãs ou que precisamos abandoná-las completamente. Elas também cumprem funções fundamentais: ajudam a fortalecer vínculos, dão voz a grupos antes invisibilizados, ampliam o acesso à informação e foram indispensáveis em momentos de isolamento, como na pandemia. O problema não está no uso, mas no uso sem consciência — quando deixamos de perceber que somos nós que deveríamos controlar a tecnologia, e não o contrário.

 

Por isso, o papel da psicoterapia é tão importante nesse cenário. Mais do que simplesmente reduzir o tempo de tela, é necessário entender o que buscamos quando nos conectamos: companhia? validação? distração? fuga? Reconhecer os efeitos psicológicos das redes sociais pode ser o primeiro passo para retomar uma relação mais saudável com o mundo digital — uma relação em que estar presente, no corpo e na vida real, volte a ter espaço.

 

 

Geovanna Moreira Bastos | Psicóloga e psicanalista - CRP 01/30116

Meu perfil no Terappia: www.terappia.com.br/psi/Geovanna-Moreira-Bastos

 

 

 

 

 

 

 

 

#terapia #psicologia #psicoterapia #FOMO #redessociais #vicioemredes #vicioeminternet

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