❤️Às vezes, dentro de um relacionamento, a gente vive momentos tão difíceis que parecem maiores do que nós. Situações delicadas, mal-entendidos, silêncios pesados, expectativas não ditas… e, no meio disso tudo, nasce a sensação de que a compreensão fica distante, quase inalcançável.

❤️É mais fácil julgar do que ouvir.
É mais fácil questionar do que perguntar com sinceridade.
É mais fácil reagir do que tentar entender o que realmente está acontecendo.

❤️Mas tudo isso cobra um preço: sofrimento, angústia, medo, vazio, insegurança. Na terapia , entendemos que esses sentimentos não surgem do nada eles são sinais. Sinais de que algo precisa ser visto, conversado, cuidado. Sinais de que algumas feridas emocionais estão sendo tocadas, de que antigos medos estão sendo reativados, de que a relação está pedindo um novo olhar.

❤️Relacionamento não é sobre perfeição. É sobre vínculos. E vínculos exigem esforço emocional, presença e disposição para compreender que o outro é um universo diferente do nosso. Quando não olhamos para isso, confundimos proteção com afastamento, confundimos autopreservação com silêncio, e acabamos nos perdendo.

❤️A terapia Cognitivo Comportamental nos ensina que cada pessoa reage a partir de sua história e que nem sempre o que dói hoje nasceu no agora. Às vezes, a insegurança é eco de algo antigo; a angústia é um pedido de atenção; o medo é uma tentativa de se proteger; o vazio é resultado de tantas palavras engolidas.

❤️Cuidar de um relacionamento também é cuidar de si.
É aprender a comunicar de forma clara, a nomear emoções, a pedir ajuda, a reconhecer limites.
É entender que amor não se sustenta apenas no sentimento ele se sustenta no diálogo, no compromisso e na coragem de olhar para dentro.

❤️Nem todo momento difícil define a história de um casal.
Mas é justamente nesses momentos que a história pode começar a mudar se houver abertura para ouvir, presença para sentir e coragem para reconstruir.