
Ao fim do dia, antes de repousar a cabeça no travesseiro, pergunte-se:
Hoje fiz realmente tudo que poderia ter feito? O que foi verdade e o que foi mentira no meu dia?
Muitas vezes, deixamos de cumprir com deveres cotidianos que são importantes tanto para nós, como para outros.
Infelizmente, algumas pessoas aproveitam o discurso de autocompaixão que banalizaram nos últimos tempos, e terminam o dia justificando os erros.
É necessário que percebamos a realidade como é, e aprender a assumi-la sem falsas justificativas. Caso contrário, deixaremos ser levados por "conversas para boi dormir", e não aprenderemos a admitir nossas próprias falhas.
Eu gosto de passar um exercício bem simples para alguns pacientes. É quase que um exame de consciência.
Eu só peço que analisem como foi o dia, e procurem identificar o que foi verdade e o que foi mentira.
Por que eu faço isso? Porque eu não quero que eles continuem fugindo das suas responsabilidades e contem para si mesmos desculpinhas esfarrapadas, como se fossem um band aid no amassado de um carro.
Pelo contrário, eu quero que aprendam a assumir os erros, e busquem alternativas de como melhorar no próximo dia.
Identificar e admitir as próprias falhas, sem desculpas, é sinal de autoconhecimento e maturidade. E não. Esse exercício não é apenas para identificar suas falhas. Você também vai conseguir reconhecer os seus esforços.
Você só precisa ser honesto e dar o nome correto às coisas.
E aí, o que foi verdade e o que foi mentira no seu dia?