
Talvez você tenha se perguntado, em silêncio: ‘Onde foi que eu errei? Será que fui eu?’
Essa pergunta ecoa mais vezes do que gostaríamos de admitir.
Nos momentos em que algo se desfaz — um relacionamento, uma amizade, uma decisão no trabalho — é comum que a culpa encontre abrigo dentro de nós. E, antes mesmo de entender o que aconteceu, já estamos assumindo responsabilidades que não são nossas.
A autocrítica se torna um hábito silencioso, uma lente distorcida que nos faz acreditar que tudo gira em torno do que fizemos ou deixamos de fazer. Mas nem tudo está sob nosso controle. Nem tudo é reflexo do nosso valor.
Carregar o peso do mundo nos ombros não te faz mais forte — te faz mais cansada.
E você não precisa provar nada o tempo todo.
Se acolher não é egoísmo. É libertação
Que a gente aprenda a reconhecer o que é nosso, e a devolver o que não é.
Com leveza. Com verdade. Com amor.