
Como nossos valores moldam nossa experiência e nossas escolhas.
Imagine duas pessoas escalando uma montanha. Para uma, a jornada é sobre superação e cada passo é uma prova de resistência. Para outra, é sobre conexão e o que realmente importa é a vista compartilhada com quem está ao lado.
Ambas estão no mesmo caminho, mas a experiência delas é completamente diferente. Por quê?
A resposta está no que é importante para cada um (ou seja, valores)!
Os Valores não são regras, nem metas a serem riscadas de uma lista. Eles são aquilo que dá sentido à sua caminhada. O que te move? O que faz um desafio valer a pena? O que torna um momento inesquecível?
Talvez você valorize liberdade e busque experiências que te façam sentir viva. Ou talvez segurança seja essencial, e você prefira construir um caminho sólido, passo a passo. Pode ser que conexão seja o que te impulsiona, e sua felicidade esteja nos laços que cria ao longo da vida. Nenhuma dessas escolhas está errada. Elas apenas refletem o que importa para você.
E é justamente por isso que duas pessoas podem viver a mesma situação e enxergá-la de formas completamente diferentes. Aquela viagem solo que para você significa independência, para outra pessoa pode parecer solidão. Aquele trabalho estável que te dá tranquilidade pode parecer um tédio para quem busca aventura. Não é sobre certo ou errado – é sobre perspectiva!.
Por isso, a clássica pergunta feita por muitos psicoterapeutas — "Isso faz sentido para você?", gera respostas únicas, significativas e que refletem as experiências e percepções individuais de cada pessoa.
Mas e quando nos afastamos dos nossos próprios valores? Quando tomamos decisões baseadas no que esperam de nós, e não no que realmente faz sentido?
É ai que o caminho começa a parecer estranho, pesado, desconectado de quem somos. É como usar sapatos que não servem (até dá para andar, mas a cada passo, algo incomoda).
Se sentir perdida pode ser um sinal de que você está ignorando o que realmente importa para você. E a boa notícia é que sempre dá para ajustar a rota. Parar, respirar e perguntar: Isso faz sentido para mim? Isso está alinhado com quem eu quero ser?
A vida não é sobre alcançar um destino final. É sobre caminhar de um jeito que faça sentido para você.
Leitura que inspirou o texto: Terapia de Aceitação e Compromisso: o processo e a prática da mudança consciente. HAYES, Steven C.; STROSAHL, Kirk D.; WILSON, Kelly G.
Link do meu perfil no Terappia: https://www.terappia.com.br/psi/wendy-lopes-zaur%C3%ADzio





