
Aceitar o fim é um exercício de memória, não de esquecimento.
Quantas vezes você já ouviu: "esqueci isso, para de pensar, olha para frente"?
Mas o esquecimento não cura. Ele não protege, apenas afasta da realidade. A dor que sentimos não desaparece se fingirmos que não existe; ela se transforma em confusão, em sentimentos repetidos ou em relações que não se resolvem.
Seguir em frente não significa apagar o que aconteceu. E sim olhar para a experiência, dar atenção ao que ela provocou em você, entender os caminhos que ela abril ou fechou, e aprender a conviver com as marcas que deixou.
É nesse processo que o trabalho pode fazer a diferença: oferecendo escuta, ajudando a nomear o que dói e abrindo espaço para que novas escolhas surjam, não para apagar o passado, mas para que ele seja compreendido e resignificado de uma forma que permita seguir em frente.





