O complexo de inferioridade foi um conceito criado e estudado por Alfred Adler. O complexo de inferioridade é aquele sentimento íntimo de que se é inferior a outras pessoas, Adler explica que este sentimento é comum em todo ser humano.
Segundo Adler, o complexo pode se dividir em duas formações: primária e secundária. Na forma primária, se refere à experiência de desamparo na infância e a secundária, já na vida adulta no fracasso na busca de objetivos pessoais e na comparação consciente com outros.
A criança, ao longo do seu desenvolvimento, se sente em permanentemente dependência e inferioridade em relação aos adultos e essa percepção deixa marcas psíquicas inconscientes.
Dessa forma, a criança vai tentar buscar também a compensação na tentativa de se sentir superior (já repararam que crianças odeiam perder em jogos?). Esse sentimento íntimo, permanece na vida adulta, o que leva as pessoas a tentarem se destacar em algo e obter reconhecimento dos outros.
Porém, esse sentimento pode ser aflorado por diversos motivos, reais ou imaginários, como país muito críticos, uma desvantagem física ou intelectual na criança, o bullying na escola, etc. O que provoca como reações sociais mais comuns a avitação ou a agressividade no contato social.
Na terapia, o autoconhecimento da experiência do sentir-se inferior e como ela se deu, permite o deslocamento e ressignificação. Assim, empoderando a pessoa para nova forma de se relacionar consigo e com outros.
Komen