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Desconectar-se: desafiar as amarras culturais da produtividade.

Quando foi a última vez que você se desconectou de verdade?

Não me leve a mal, meu objetivo não é condenar o uso da internet ou das redes sociais, principalmente porque é uma ferramenta totalmente ligada ao nosso dia a dia.
Mas também é importante compreender que essa ferramenta está associada à nossa cultura e, com isso, dentro de um contexto histórico no qual estamos imersos sem, muitas vezes, questionar.
Estarmos o tempo todo conectados significa alimentar um sentimento de quase onipresença, afinal, por meio da internet conseguimos ter acesso a informações em tempo real de qualquer lugar do mundo.
Ao mesmo tempo, estamos o tempo todo atualizando as nossas próprias redes sociais para que saibam dos acontecimentos da nossa vida também. É uma espécie de moeda de troca ou comparação que, muitas vezes, nem é tão justa.
Permanecer conectado é uma das expressões mais sutis de alimentar a cultura da produtividade e do consumo, oferecendo nosso tempo, nossa atenção, nossa energia, em troca de informações rápidas que, nem sabemos, na maioria das vezes, se condiz com a realidade.
Deixamos de viver momentos especiais que estão atrás das telas que não têm interferência com a internet e, por isso, nos distanciamos de sensações e experiências humanas tão comuns...
Assim como a imensidão de informações dentro das telas, existe uma imensidão de coisas para viver lá fora, mas que não enxergamos porque nossos olhos estão presos nas telas...
E, sabe o que mais? Vivemos buscando um diagnóstico para justificar tudo isso, ao invés de buscar mudar o foco das nossas lentes.

Me siga no Instagram: @psi.esttelaoliveira


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