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Home Office, saúde mental e pandemia.

Atualizado: 1 de jun. de 2021



Há situações que ocorrem ao nosso redor, e que, infelizmente, não podemos controlar, como por exemplo a pandemia mundial do Coronavírus.


No Brasil, em meados de março de 2020, a disseminação de casos começou a se manifestar no país, consequentemente foi preciso realizar rápidas e eficientes transformações no cenário trabalhista. De modo acelerado, adaptamos nossas vidas: "bem vindo trabalho remoto, até logo trabalho presencial".


O trabalho começou a invadir a esfera familiar e esta é quem abriga o trabalho. Foram desenvolvidos novos hábitos, rotinas, horários, habilidades e comportamentos, e ainda foi preciso manter-se diante da pressão de entregar as demandas com o mesmo nível de produtividade. E como avaliar tudo isso remotamente?


Foram muitos desdobramentos, mas quem cuida da gente? Quando damos conta, as esferas familiar e trabalho estão articuladas umas com as outras, podendo possivelmente provocar um esgotamento, não apenas físico, mas psicológico, sendo este capaz de ser muito pior do que o primeiro. Com o tempo nosso corpo começa a falar aquilo que não dizemos, por precisarmos ser fortes o tempo inteiro e isso tem um nome: somatização!


Todavia, é realmente necessário que sejamos fortes constantemente? Eu posso garanti-los que não! Isso mesmo, não temos a obrigação de sermos fortes o tempo inteiro. O nosso maior dever é nunca deixar de buscar apoio nos momentos difíceis!


Conseguem compreender o que levou muitas pessoas a se adaptarem de maneira brilhante há mais de um ano atrás? Cooperação, trabalho em equipe, redes de apoio, entre outros, uma única pessoa sozinha pode até conseguir alavancar o negócio da empresa, e provavelmente passará por muitos sufocos, porém, quando a carga é compartilhada, o trabalho se torna mais leve e até mais descomplicado para atingir as metas.


A cultura organizacional e o negócio da empresa não movem as pessoas, são as pessoas que movem os negócios e a cultura. A sociedade nos impõe que a força é uma habilidade, bem como uma competência para se trabalhar, mas ser forte é aguentar tudo e futuramente desabar de exaustão? Há várias formas de ser forte, de várias maneiras e principalmente com várias histórias.


Qual é a sua força? Ela te impulsiona ou somatiza sofrimento psíquico?



Gabriela Valdarnini

Psicóloga CRP 06/159637

📱 (11) 98430-7573







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